quinta-feira, 20 de maio de 2010

Professores decidem pela continuidade da greve


Nova Assembléia marcada para 25.05, em BH
A greve dos /as trabalhadores/as em educação da rede pública estadual continua apesar do anuncio da greve anunciada pela secretaria de educação Renata Vilhena.
Nova assembléia acontece no próximo dia 25.05, às 14h, no Pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Essa foi a decisão tomada por cerca de 15 mil servidores, nesta terça-feira (18.05).
Após assembléia, os servidores seguiram em passeata até a Praça Sete e nas escadarias da Igreja São José fizeram uma atividade, uma espécie de Tribunal do Júri para denunciar o descaso do governo para com a educação em Minas.
Durante a semana e até a próxima assembleia a estratégia do Sind-UTE/MG, por meio de suas subsedes, será a realização de atividades locais em todas as regiões do Estado. Além das escolas paradas, a intenção é agregar novas adesões à greve, que foi deflagrada em 08 de abril último e ampliar o diálogo com a sociedade.
Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a categoria vai marcar presença também na abertura da Fenamilho (Festa do Milho, em Patos de Minas) quando deverão participar diversas autoridades. A intenção é fazer uma verdadeira caça ao governador Anastasia e insistir com ele numa agenda positiva de negociação com os trabalhadores em educação.

Fonte: SIND UTE/MG/Álbano Machado

Nosso comentário.
A greve é um instrumento de reivindicação. Mesmo como pai de aluno de escola municipal, a de Monte Azul, já senti na pele o que é salário de professor e por isso parei de ¨dar¨aulas. Essa secretariazinha que aí esta, se dizendo defensora da educação, não passa de uma puxa saco defendendo o seu salário.
Filhadaputice essa istorinha de incorporar os aditivos do salário, que sempre foi considerado ¨pinduricalhos¨, e dizer que esse é o salário recebido pelo professor. Querer que o profissional da educação retorne as salas de aula após uma estratégia barata, sem um aumento digno, é típico de um governador safado.
Bem melhor que meu filho retorne ás aulas com profissionais satisfeitos que obrigá-lo a aturar um professor que está amargurado com sua vida profissional. Que a greve continue, embora Tales já esteja com saudades da sala de aula.

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