quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um hino para uma nação

Uma lição do norte/nordeste ao restante do Brasil, e á imprensa direitista e derrotista.
Emocionou a muitos que assistiam pela Tv a partida do Brasil contra a Argentina (Super Clássico das Américas), nesta quarta-feira,quando a torcida cantou o hino do Brasil. Cessou a amostra instrumental do Hino Nacional, mas o povo resolveu seguir até o fim da primeira parte da composição, à capela.
A torcida paraense deu show de civilidade no lotado Estádio Mangueirão.As imagens de TV mostram o povo feliz com a saudável molecagem, orgulhoso, muitos com as mãos sobre o peito.São crianças, jovens, idosos, Cessou a amostra instrumental do Hino Nacional, mas o povo resolveu seguir até o fim da primeira parte da composição, à capela.
O craque Neymar, ele próprio tão espetacularmente miscigenado, comove-se com a cantoria, marcada na percussão das palmas sincronizadas.
Talvez, mais do que a festa, seja conveniente tomar esse espetáculo como lição para o Sul-Sudeste, onde o Hino é frequentemente ultrajado pelos torcedores, especialmente pelos filhos das elites, sempre envergonhados de sua nacionalidade.
Cabe também uma reflexão sobre o ódio que determinados brasileiros têm do próprio país, expresso diariamente nos comentários neofascistas dos grandes jornais dessas regiões.
Esse comportamento, aliás, é resultado da campanha diária, massiva, que os mesmos veículos fazem para desmoralizar o país e seu povo.
O jornalismo de “pinça” só destaca o que é ruim, o que é nefasto, o que não presta. Obsessivamente, contra o governo e a população, mas escondendo tudo que for ruim ligado ao PSDB, DEM e PPS.
O processo de extinção da miséria para os ¨jornalões¨parece não existir, tampouco a expansão do consumo popular, a elevação do conceito do Brasil para o restante do mundo.
E cada agulha sumida numa repartição pública, principalmente se ligada ao PT, torna-se um escândalo.
Se há notícia boa do Brasil, ela é minimizada. Se o positivo é notório, emprega-se logo uma adversativa, um “mas”, para reduzir ou neutralizar o impacto da mensagem. São espantosos os malabarismos aritméticos, os artifícios de linguagem e os sofismas utilizados para transformar em ruim o que é bom. São gráficos lidos de trás para frente ou pizzas que têm apenas uma ou outra fatia destacada.
Disseminar a síndrome de vira-lata, obviamente, tem um objetivo claro. É recalcar os tradicionais estratos médios, é causar rancor, é produzir a intriga, é gerar dissensão, é fomentar o ciúme, é espalhar o ódio entre irmãos na esperança de retorno ao poder da direita que arrebentou o país e se arrastava submisso para agradar ao governo americano e aliados dele.
Afinal, para os obsoletos da elite midiota, é preciso difundir todos os dias a idéia do caos, mesmo que imaginário, para esconder o progresso conseguido no governo de um operário nacionalista e uma ex prisioneira política.
Para a elite que perdeu as últimas eleições faz-se urgente uma insurreição para acabar com a festa do crescimento econômico extensivo, da inclusão social e da democratização de acessos. 

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