Para o auxílio-alimentação e para o plano de saúde
suplementar, os índices aplicados ficariam em torno de 22,5% e 23%,
respectivamente. Já o auxílio pré-escolar, conhecido como
"auxílio-creche", o reajuste daria um índice de cerca de 317%
O governo ampliou a oferta do pacote de reajuste salarial de
21,3% aos servidores públicos federais (a ser aplicada ao longo de quatro
anos). Em reunião com o Fórum Nacional das Entidades, o secretário de Relações
de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça,
propôs reajustar os três principais benefícios sociais dos servidores públicos:
auxílios alimentação, saúde e pré-escolar.
Os valores entrariam em vigor a partir de janeiro de 2016.
Somados, os três reajustes significariam um impacto anual orçamentário de R$
1,3 bilhão, aponta o ministério. Para o auxílio-alimentação e para o plano de
saúde suplementar, cujos últimos reajustes ocorreram em 2013, os índices
aplicados ficariam em torno de 22,5% e 23%, respectivamente, considerando a
inflação de 2013 e 2014 e a estimativa para 2015.
Para o auxílio pré-escolar, conhecido como “auxílio-creche”,
o reajuste levaria em consideração o período inflacionário acumulado desde
1995, o que daria um índice de cerca de 317%.
Sérgio Mendonça sugeriu também a adoção de uma cláusula de
revisão na proposta de reajuste plurianual (quatro anos), para preservar o
poder aquisitivo dos servidores. “Se errarmos na previsão de inflação futura,
estamos dispostos a sentar novamente à mesa e renegociar o acordo”, esclareceu.
A proposta de reajuste de 21,3%, a ser aplicado ao longo de quatro anos, foi
apresentada pelo governo no final de junho.
Para o secretário, o governo está apresentando uma proposta
“razoável e coerente”. Segundo Mendonça, é preciso levar em conta que a
negociação envolve uma categoria de trabalhadores que tem estabilidade no
emprego em um momento em que o País atravessa dificuldades econômicas e com
ganho acima da inflação, considerado o período entre 2003 e 2015.
(Agência Estado)