terça-feira, 27 de agosto de 2013

Deputados propõem unificar luta contra minerodutos


Em meio a enxurrada de críticas contra mineradoras, debate da Comissão das Águas tenta organizar resistência.
 Estabelecer uma estratégia de luta unificada, com a mobilização da sociedade civil, contra a ação predatória das mineradoras no Estado. Esse foi o principal objetivo da audiência pública realizada nesta segunda-feira (26/8/13) pela Comissão Extraordinária das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O Auditório ficou lotado com a presença maciça de representantes de entidades em defesa do meio ambiente e moradores das áreas atingidas. Foram afixados cartazes e faixas de protesto contra os minerodutos, tema central do debate, e um boneco simbolizando a morte, com os nomes de várias empresas mineradoras, atraía a atenção dos presentes.
“Minas Gerais virou uma Casa da Mãe Joana quando o assunto é disciplinar a ação das mineradoras. O Estado faz vista grossa, o Ministério Público vem perdendo as ações que propõe, pois falta uma reação mais coesa e enérgica da sociedade. A resistência, até o momento, é local, não unificada, enquanto o problema é estadual”, ressaltou o deputado Rogério Correia (PT). O parlamentar abriu a reunião traçando um panorama das discussões já promovidas pela Assembleia em torno do tema, lembrando que, apesar disso, as irregularidades são a regra e não a exceção. “Os mineiros precisam entender que o que afeta cidades como Conceição do Mato Dentro afeta também o restante do Estado. É preciso unidade de ação”, completou. Rogério Correia lembrou que já houve tentativas de instalar uma CPI da Mineração na Casa, mas não foram obtidas as 26 assinaturas necessárias, quadro que poderia mudar pela pressão popular.
O envolvimento da Comissão das Águas se deve ao fato de os minerodutos utilizarem grande quantidade de água extraída dos mananciais de Minas para o transporte do minério rumo aos portos do litoral, por onde é exportado. O debate foi coordenado pelo deputado Almir Paraca (PT), presidente da comissão, que destacou o papel das redes sociais na mobilização da sociedade na discussão desse e de outros temas importantes.
Na mesma linha, o deputado Pompílio Canavez (PT) lembrou o papel fundamental das discussões promovidas pela Assembleia para alertar a população sobre todas as implicações do assunto. “Muita gente não sabe dessa agressão ao meio ambiente em Minas Gerais. Conhecer o assunto profundamente é importante para estabelecermos uma estratégia de mobilização da opinião pública”, apontou.
“Tudo é feito pela lógica da exportação dos minérios, como se a agricultura também não fosse atividade econômica. E a situação do Norte de Minas é ainda pior, pois falta água até para o abastecimento humano. Como então é possível pensar em usar água nos minerodutos?”, alertou o deputado federal Padre João (PT-MG). “Mesmo sendo da base do Governo Federal, reconheço que há falhas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) com relação à fiscalização dos grandes empreendimentos. Esses órgãos não podem ficar reféns das empresas”, destacou o parlamentar, lembrando a importância de todos acompanharem atentamente, no Congresso Nacional, a tramitação do projeto de lei que institui o novo marco regulatório para a mineração. "Os direitos da comunidade devem prevalecer sobre o uso dos recursos hídricos", pontuou.
Mineradoras são alvo de críticas
As críticas à ação predatória das mineradoras, que superam de longe os benefícios sociais gerados pelo desenvolvimento econômico, foram uma unanimidade nos pronunciamentos dos convidados da audiência pública. Um dos mais contundentes foi dado por Marcelo Mata Machado Leite Pereira, promotor em Conceição do Mato Dentro (Região Central do Estado), um dos municípios mineiros mais afetados pelos empreendimentos minerários.
“Já era hora de nos perguntarmos a quem interessa o sucateamento das estruturas fiscalizadoras do Estado. Quem paga o preço disso são os cidadãos. O desenvolvimento econômico só se justifica se trouxer desenvolvimento humano. Recebo diariamente em meu gabinete atingidos pelo processo minerário, que chegam arrasados. Nosso Estado precisa repensar o seu modelo de desenvolvimento. Afinal, a ONU já apontou que nossas próximas guerras vão ser pela água”, afirmou Marcelo Machado, arrancando aplausos do público. O promotor citou o exemplo de Nova Iorque (EUA), em que os mananciais de água são considerados áreas de segurança nacional, protegidos pelas Forças Armadas. “Por aqui, o mineroduto do Projeto Minas-Rio foi licenciado antes mesmo do empreendimento. É um absurdo!”, completou.
O sucateamento a que o promotor se referiu ficou evidenciado no pronunciamento de Nicolaas de Knegt, especialista em recursos minerais do DNPM, que admitiu a falta de infraestrutura e de independência do órgão para fazer frente a pressões econômicas cada vez maiores. “Os minerodutos são a ponta do iceberg de uma administração que falha ao entregar para a população o que ela quer. Todo mundo sabe que não se deve devastar, mas falta uma eficiência operacional para fiscalizar. É incipiente o diálogo entre os órgãos de fiscalização e faltam regras claras. Sugestões técnicas raramente são acatadas”, lamentou.
“O buraco é bem maior do que aqueles que as mineradoras fazem, e vai muito além de qualquer política de responsabilidade social das mineradoras. Na hora de licenciar, a mineração é considerada de utilidade pública, mas a produção de alimentos não é. Nós não comemos minério”, criticou Eduardo Nascimento, assessor de meio ambiente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg). “Como conselheiro de Política Ambiental há 13 anos, não tenho dúvidas em afirmar que a legislação brasileira foi feita para licenciar, não para proteger. É uma baboseira essa crença de que a vocação de Minas é a mineração. Outros valores precisam entrar nessa avaliação”, destacou.
Mineroduto é comparado a transposição de águas
A instalação de minerodutos foi comparada por Gustavo Tostes Gazzinelli, representante do Movimento pelas Serras e Águas de Minas, a uma transposição das águas de Minas, lembrando que o governador Antonio Anastasia e seu antecessor, o hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG), se posicionaram radicalmente contra a transposição do Rio São Francisco. “Mineroduto é transposição de águas, e água de alta qualidade. A simples proposta de instalação de minerodutos é a prova de que o volume de produção alcançou um limite”, afirmou.
Já Luciano Arcanjo de Melo, presidente do Grupo Ambiental de Santa Bárbara, denunciou diversas irregularidades nas autorizações para operações da Samarco naquela cidade, mais especificamente nos distritos de Barra Feliz, Brumal e Conceição do Rio Acima. Tais irregularidades, enumeradas por meio de uma apresentação com riqueza de fotografias e informações, teriam inclusive contado com a proteção do Executivo e Legislativo municipais e representariam risco de vida para os moradores de áreas ribeirinhas. “É muito difícil viver em uma cidade e em um Estado que não têm lei”, desabafou.
As críticas à ação das mineradoras foram endossadas por Denise de Castro Pereira, professora e pesquisadora do Laboratório de Cenários Socioambientais da PUC Minas. “Há uma série de equívocos nas parcerias entre o Estado e essas empresas, com danos gravíssimos ao meio ambiente. No caso da Bacia do Rio do Peixe, por exemplo, não vejo outra alternativa senão a paralisação imediata de todos os licenciamentos. É preciso uma mudança de eixo, pautando as decisões com mais senso ético pela preservação da vida”, receitou.
“Se as empresas têm dinheiro para jogar água potável no mar, têm que ter dinheiro para levar essa água de volta para as nascentes”, cobrou Juseleno Anacleto da Silva, coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf-Minas). As críticas dos demais convidados seguiram nesta mesma linha, cobrando mais equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, pensando nas próximas gerações.
Órgãos ambientais rebatem críticas
Em meio à torrente de críticas à ação das mineradoras no Estado, facilitadas, segundo a maioria das opiniões, pela inércia dos órgãos fiscalizadores, coube aos representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e do Ibama dar as respostas.
“A legislação federal sobre o tema prevê o uso múltiplo das águas, desde que respeitada a prioridade para consumo humano e animal. As solicitações de outorgas são alvo de uma análise criteriosa dentro da disponibilidade hídrica. Os pedidos são feitos para captação, e não para minerodutos, e nosso trabalho é feito dentro desse critério. Se há problemas, estamos abertos a receber as denúncias dos cidadãos”, justificou Jeane Dantas de Carvalho, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Monitoramento das Águas da Semad.
Já Ubaldina Maria da Costa Isaac, coordenadora do Núcleo de Licenciamento do Ibama em Minas Gerais, alvo principal das críticas dos presentes, lembrou que há apenas dois minerodutos instalados atualmente em Minas Gerais, com outros três em processo de implantação. Segundo ela, um desses últimos está inclusive suspenso e outro ainda em fase de conclusão dos estudos, sendo que a participação do Ibama no processo se deve ao empreendimento envolver mais de um Estado. “Vale lembrar que os órgãos do Estado são consultados, dão seu aval e os minerodutos têm o mesmo impacto ao meio ambiente de outros meios de transporte de minério, como o ferroviário. O problema maior é o uso da água. Sei que há deficiências nos licenciamentos, mas estamos nos aprimorando”, reconheceu.

domingo, 25 de agosto de 2013

Acidente com um ônibus particular levando evangélicos deixou dois mortos.

Foi no Km 55 da BR365 na manhã deste domingo(25). A suspeita da polícia é de que houve falha mecânica.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o grupo da igreja Assembleia de Deus ia da cidade de Claro das Poções para Agua Boa quando o motorista do ônibus teria perdido controle da direção após passar direto em trevo e tombou, caindo em uma ribanceira.
Lourenço Fonseca, de 83 anos, e Keren Elizama Silva, de 9 anos, ficaram presos nas ferragens e morreram na hora.
A menina seria filha de um dos pastores da igreja que fretou o ônibus, Gilmar Gomes. Dois passageiros foram arremessados para fora do ônibus .Além das vítimas fatais, várias pessoas perderam membros e outra sofreu esmagamento da face. No total, 32 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Samu, várias vítimas tiveram lesões graves, membros amputados, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória entre outras lesões. O Corpo de Bombeiros socorreu as oito vítimas que estavam com ferimentos leves e escoriações, totalizando 31 feridos.
Uma mulher, com cerca de 40 anos, que não portava documentos e não pode ser identificada, precisou ser removida do local em um helicóptero da Polícia Militar, também ficando sob os cuidados do corpo clínico da Santa Casa.
Outras 8 vítimas que estavam com ferimentos leves, mas conscientes e orientadas, após receberem os primeiros atendimentos e serem medicadas para aliviar a dor, foram encaminhadas por ambulâncias do município para os hospitais de Coração de Jesus e Claros para exames e avaliação.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes. Eles foram encaminhados para a Santa Casa, o Hospital Universitário e o hospital Haroldo Tourinho, em Montes Claros.
Mesmo ferido, o motorista do ônibus fugiu do local e ainda é procurado.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Comprovado! Sexo com regularidade rejuvenesce até sete anos

Durante dez anos um grupo de 3.500 pessoas foi observado e o resultado é esta incrível constatação: quanto mais sexo melhor! Boa notícia, hein?
Se tudo o que você precisava era de uma boa desculpa para transar muitooo todos os dias, agradeça aos pesquisadores do Royal Edinburg Hospital, na Escócia: agora você já tem uma! E das boas! O estudo realizado por eles e divulgado recentemente concluiu que as pessoas que fazem sexo regularmente – entenda-se por regular cerca de três vezes por semana – aparentam ter de 5 a 7 anos a menos que a idade real.
A pesquisa demorou dez anos para chegar a essa ótima conclusão, e nesse período analisou um grupo de 3.500 pessoas, entre homens e mulheres, europeus e americanos, com idades que variavam entre 20 e 104 (oi?) anos. Ao longo de todo esse tempo, diferentes grupos de pacientes foram  analisados, sem saber suas idades, e em seguida entrevistados sobre seus hábitos sexuais.
De acordo com a pesquisa, a aparência mais jovem se deve a sensação de bem-estar que as pessoas que transam mais demonstraram em relação às outras, uma vez que o ato sexual libera constantemente hormônios que proporcionam relaxamento, calma e sensação de felicidade.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

HOMEM TEM PÊNIS CORTADO POR ESPOSA APÓS SER FLAGRADO COM OUTRO HOMEM


O jornal britânico The Telegraph noticiou, na sexta-feira (16), a história do homem de 28 anos que teve o pênis decepado pela própria esposa em Santos, no litoral de São Paulo, após ser flagrado na cama tendo relações sexuais com um outro homem.
Vítima chegou a ser atendida, mas o órgão não pôde ser reimplantado. 
Relembre o caso.
Um homem de 28 anos teve o pênis decepado pela própria esposa em Santos, no litoral de São Paulo, após ser flagrado na cama tendo relações sexuais com um outro homem. A vítima chegou a ser atendida em uma unidade de saúde da cidade, mas o órgão não pôde ser reimplantado.
Segundo testemunhas, a mulher viu o marido a traindo com um rapaz, mas não falou nada na hora, já que ele não percebeu o flagrante. Dias depois, para se vingar, ela propôs uma fantasia ao homem e o amarrou na cama do casal. Com ele imobilizado, a esposa traída cortou o pênis do companheiro com uma faca serrilhada.

'Reconstrução erétil é impossível', diz especialista sobre o caso.
A vítima foi encaminhada para uma unidade de Saúde de Santos, mas o órgão sexual não pôde ser reimplantado. O paciente não corre risco de morte e está utilizando uma sonda. A equipe médica ainda analisa o caso para definir qual o procedimento cirúrgico a ser adotado, mas especialista que o homem não poderá ter relações sexuais e solução estética é o neopênis.Para construir um neopênis, é utilizada a pele do abdomem. Essa pele vai revestir uma prótese em forma de haste flexível. No entanto, esse órgão não tem sensibilidade erótica.
 

Projeto de Lei que limita na Assembleia limita espera em fila nos supermercados em Minas Gerais.


Filas longas e mal atendimento é característico do Bretas.
Comissão de Fiscalização Financeira dá aval a proposição que fixa máximo de 20 minutos para atendimento nos caixas.
Vinte minutos, entre o dia 30 de um mês e o dia 10 do mês subsequente, e dez minutos, nos demais dias. Esse é o tempo máximo de espera em supermercados e estabelecimentos congêneres fixado pelo Projeto de Lei (PL) 3.248/12, de autoria do deputado Arlen Santiago (PTB). A proposição recebeu nesta quarta-feira (21/8/13) parecer pela aprovação, em sua forma original, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Desta forma, o projeto está pronto para ser votado no Plenário em 1º turno.
O texto do projeto estabelece que os estabelecimentos comerciais ficam obrigados a manter, na linha de caixas, funcionários suficientes para permitir que os consumidores sejam atendidos em “tempo razoável”, fixando os limites de espera. A marcação desse tempo seria delimitada pela marcação dos horários de ingresso e saída deste setor, devendo os comerciantes afixar avisos informando o número e a determinação da futura lei, bem como o telefone do órgão responsável pela fiscalização.
Em caso de descumprimento, o estabelecimento pode ser multado ou até mesmo fechado até que comprove que aumentou o número de funcionários nos caixas. O relator da proposição foi o deputado Zé Maia (PSDB), presidente da FFO.