terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Peres, se escondeu em Montes Claros.



Ontem, 28/12, fez 23 anos do assassinato da atriz global Daniella Perez pelo ator Guilherme de Pádua. 
Guilherme, de bruxo a evangélico.
Foi um dos casos policiais notórios do século XX no Brasil, ocorrido em 28 de dezembro de 1992 no Rio de Janeiro e recebeu ampla cobertura da imprensa e causou comoção popular e poucos sabem onde a cidade entra nessa história macabra.
Daniella, que à época fazia a novela De Corpo e Alma, onde era Yasmin, foi assassinada por Guilherme de Pádua, que fazia par romântico com a vítima na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme. O corpo da atriz foi encontrado numa região de floresta na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com 18 golpes de punhal, que causaram sua morte. O caso chocou o Brasil pelos envolvidos no caso serem artistas muito conhecidos e que trabalhavam juntos. A primeira notícia do caso veio a público um dia depois, em 29 de dezembro de 1992, quando foi noticiado juntamente com outra grande notícia de repercussão nacional, a renúncia do ex presidente Fernando Collor de Mello.
O ator/assassino Guilherme de Pádua tinha ligações com Montes Claros, e aqui veio algumas vezes participar das cerimônias do terreiro de Chico Preto, que era um feiticeiro de magia negra famoso e que tinha fama de “matador”. Após o crime Guilherme teria vindo para Montes Claros onde se escondeu onde também se hospedava, uma chácara que existiu até o início do ano passado no Jardim São Geraldo e onde hoje se encontra o condomínio Ideale Vitta, em fase de acabamento sendo construído pela Viasul Engenharia.
Condomínio em fase de acabamento que substituiu chácara.
Por ter muita mangueira, cerca de uns 50 pés, a chácara que esteve abandonada era frequentemente invadida pelas crianças do lugar, e alguns resolveram entrar na casa que ali existia. Mobiliada com móveis rústicos a criançada pararam de entrar na casa depois que descobriram materiais de rituais em um quarto. Afirmam ter encontrado caveiras em um guarda roupa.
Atualidade.
Após o fato Chico Preto veio a falecer e foi substituído no terreiro por Rosa Diabo. Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão mas o ex-ator cumpriu apenas 6 anos da pena, saindo da prisão em 1999. Pádua casou com a produtora de moda Paula Maia e se tornou obreiro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte e trabalha na área de tecnologia da informação da Igreja e em projetos de proteção a animais com a atual mulher. Não teve mais filhos.
Paula Thomaz também se casou novamente e teve dois filhos. Ela mudou seu nome para Paula Nogueira Peixoto. Com o marido, um advogado, tem dois filhos e ele se tornou pai adotivo do primogênito dela com o ex, Guilherme de Pádua. Mora no Rio de Janeiro na divisa dos bairros Copacabana e Ipanema.

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