O trecho por onde passava o trem do sertão remanescente, ou seja, o que existia quando foi suprimido em 1996, Montes Claros - Monte Azul,foi aberto ao tráfego em pequenos trechos entre os anos de 1942 e de 1948, quando chegou até o seu ponto máximo, encontrando a linha da Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro.
Nesse tempo, o trem ainda era parte do TREM BAIANO, sendo uma viagem que exigia baldeações desde São Paulo até Salvador, devido a bitolas e superintendências regionais da RFFSA diferentes por todo o percurso. A partir dos anos 1980, passou a ser apenas o Trem do Sertão,ligando Montes Claros a Monte Azul, indo e voltando. A baldeação em Monte Azul acabou em 1978, pois o trem para Salvador parou nesse ano.
O Trem do Sertão era composto por 8 carros: 1 bagageiro com cabine para o chefe do trem, 4 carros de segunda classe e dois de primeira, completamente lotados. A tração era feita pela locomotiva nº 4058.
O Movimento Sócio Turístico Cultural Amigos do Trem Baiano, surgido em Montes Claros e apoiado pela ONG Movimento Nacional Amigos do Trem, com base em Juiz de Fora, surgiu para trabalhar a revitalização ferroviária no Norte de Minas com enfoque nos trens de passageiros. O ATB é uma OSCIP( Organização Social Civil de Interesse Público ) reconhecida pelo Ministério da Justiça.
Com sede provisória funcionando ultimamente na Praça Francisco Telles de Menezes número 190 em Monte Azul, o Movimento projetou a reforma da estação ferroviária de Catuti em parceria com a administração municipal anterior que tinha como prefeito o senhor Jose Barbosa ( Zinga ) e com o Ministério do Turismo. A estação continua em reforma e também será construída, de acordo ao projeto, a praça do entorno da estação que será transformada em centro Cultural. Agora o ATB esta trabalhando para conseguir todos os outros prédios ferroviários desativados para reforma-los, ou reconstruir de conformidade ao caso, nos mesmos moldes da estação de Catuti.
O ATB está reivindicando também o material rodante, ou seja, a locomotiva e os carros de passageiros, que se encontram no pátio da FCA em Sete Lagoas, para reforma e utilização no trecho Montes Claros a Espinosa.
O ATB está reivindicando também o material rodante, ou seja, a locomotiva e os carros de passageiros, que se encontram no pátio da FCA em Sete Lagoas, para reforma e utilização no trecho Montes Claros a Espinosa.
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