Objetivo seria destruir provas da operação “Conto do Vigário”
O Ministério Público de Minas Gerais confirmou a existência de um plano de invasão de suas instalações em Montes Claros com o propósito de destruir documentos e outras provas obtidas durante a operação “Conto do Vigário”. A notícia chegou ao MPMG através de um informante e foi investigada pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, que confirmou a suspeita.
Enquanto isso, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais indeferiu os pedidos de liminares em dois habeas corpus impetrados para soltar os integrantes da quadrilha desbaratada durante a operação “Conto do Vigário”. A quadrilha é acusada pelo Ministério Público de Minas Gerais de ter desviado recursos públicos da ordem de R$ 5 milhões da Prefeitura de São Francisco, no Norte de Minas Gerais. Mas os levantamentos iniciais indicam que a organização criminosa atuou em pelo menos 20 municípios.
Com a recusa dos pedidos, o negociante Fabrício Viana de Aquino, apontado como a “cabeça” da quadrilha, o advogado Wallace Ribeiro Almeida, dono da APM Concursos Assessoria Pública Mineira, e seu irmão Wolnei Márcio de Almeida, o “Marcinho de Su”, continuam presos no Presídio Regional de Montes Claros, no bairro Jaraguá. A esposa de Fabrício Viana, Isabel Christina de Carvalho Francino, permanece no Cadeião de Montes Claros.
O TJMG também negou o pedido de liminar para retornar o padre José Antônio da Rocha Lima (PT) ao cargo de prefeito de São Francisco.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário