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O Ministério das Comunicações alerta para um golpe envolvendo o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), que oferecerá internet de alta velocidade a preços mais acessíveis, supostamente a partir de abril.
De acordo com o governo, pessoas do Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte receberam ofertas falsas de provedores que anunciam o serviço e dizem que têm autorização para oferecer a conexão à web desde já.
Até agora, 284 empresas entraram em contato com a Telebrás, estatal que vai coordenar o programa, para participar do projeto. Mas, segundo o ministério, ainda não foi dada nenhuma liberação para que provedores ofereçam o serviço. Rogério Santanna, presidente da Telebrás, diz também que a empresa não entra em contato diretamente com os consumidores.
– A Telebrás não vendeu até agora, e não está vendendo até abril, nenhum megabit para nenhum provedor. Então, se alguém telefonar para o usuário final oferecendo um acesso da Telebrás pode ter certeza que isso não é verdade.
O Plano Nacional de Banda Larga, lançado em maio do ano passado, tem como meta levar para 40 milhões de domicílios o acesso à internet. O projeto deve começar a ser implantado em abril deste ano, primeiramente em cem cidades. Inicialmente o programa iria começar a funcionar em dezembro do ano passado, mas foi prorrogado porque o governo não conseguiu terminar as licitações a tempo.
Os Estados que têm mais cidades nessa primeira fase do programa são Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com oito municípios cada. Depois aparecem Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo, com sete. Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Tocantins terão seis cidades nessa primeira fase.
Um dos itens do plano são pacotes de incentivo para redução dos preços cobrados para banda larga, em negociação com as empresas de telecomunicação.
O projeto prevê pacotes que custem de R$ 15 (512 kbps de conexão e pacote de dados de 250 megabytes) a R$ 35 (512 kbps de conexão e pacote de dados ilimitado).
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