sexta-feira, 5 de junho de 2009

Suborno a agente penitenciário foi a causa da fuga em massa de presidiários em Monte Azul.


A Polícia Militar de Monte Azul, que conseguiu retornar ás celas 9 dos 11 presos que fugiram da cadeia pública no dia primeiro de Abril pela madrugada descobre, depois de investigações da Polícia Civil, que não houve resgate.O agente penitenciário Amarildo Pereira Mendes, que guardava a cadeia naquela noite abriu a cela para detento que tomou aquele presídio.
A versão de Amarildo à polícia na época dos fatos foi que, por volta de 01h00 da manhã dois indivíduos armados e sem mascaras, capuzes ou qualquer outra forma de ocultação dos rostos o renderam durante seu plantão e libertaram onze presos da cadeia. Circulou Informações dando indicios de encomenda de resgate de preso realizada pela facção criminosa Primeiro Comando da capital - PCC paulista - de dois dos presos com soltura dos outros colegas de cela.Na versão de Amarildo ele teria sido rendido sob mira de armas pesadas e trancado em uma cela com uma detenta, e que os bandidos em fuga teriam levado sua moto.
A fuga mobilizou cerca de 50 policiais e 10 viaturas, sob comando do Tenente Nadson e foi efetuado um cerco com bloqueio na região com auxilio do helicóptero da policia que cobriram as áreas urbanas e rurais das cidades de Monte Azul, Espinosa e Mato Verde em busca dos presos resultando a operação na recaptura de três dos onze fugitivos e na seguencia mais outros 6 foram recapturados.
Durante a apuração dos fatos a polícia civil, ouvindo os presos recapturados e principalmente a detenta que foi trancada pelos bandidos em fuga junto a Amarildo, descobriu ter o agente rasgado notas de reais, no total de 150, na presença da mesma durante as poucas horas que estavam trancados e gritando por socorro. Apuraram então que os presos Mário Junior e Marcelo Antunes, que compartilhavam a mesma cela, ofereceram 250 reais ao agente, sendo 150 na hora e 100 após Amarido abrir as grades da cela deles, sob a alegação permitir que Mario Junior tivesse acesso a a detenta para praticar sexo com a presidiária trancafiada em cela próxima.
No momento que o agente penitenciário abriu a cela foi rendido por Mário e Marcelo que tomaram de súbito a cadeia. Os libertos abriram as outras celas e na oportunidade houve fuga em massa. Diante os fatos apurados, Amarildo foi recolhido dando inicio a um rápido inquérito que resultou na exclusão do agente dos quadros da Polícia. Os articuladores do plano, Mario e Marcelo, são os únicos que não foram recapturados e, segundo informações da policia civil, estão no interior de São Paulo.

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