segunda-feira, 15 de junho de 2009

VIAJANTE PRESO POR TENTATIVA DE SUBORNO - Ofereceu quase 1700 reais para liberar veículo e foi parar na cadeia.

Quando circulava na MGT 122 no domingo (14), no trecho entre Mato Verde e Monte Azul, o viajante Ricardo Souza Baldoino foi parado pela Polícia Rodoviária Militar e apresentou seus documentos particulares e somente o Certificado de Registro do Veículo- CRV, ou seja, o ¨Recibo¨ do veículo Astra, cor prata, ano 2001. O motorista argumentou que tinha comprado o carro em São Paulo e por isso tinha somente o recibo, e que tinha transportado o mesmo até Mato Verde em cima de um caminhão e faria o percurso até Caetité na Bahia, local de residência dos seus pais, rodando em seu carro. O veículo foi apreendido pela Policia Rodoviária Estadual e entregue na delegacia de policia de Monte Azul.
Após entregar o Astra na delegacia, Ricardo pediu permissão para retirar o som e o auto falante, no que foi consentido, pois somente o veículo estava apreendido. Enquanto retirava o equipamento do carro, sob vigilância do detetive Dalson Souza Cruz, o mesmo perguntou ao policial civil se não tinha ¨ conversa ¨. Quando Dalson perguntou, ¨ Que tipo de conversa ¨ Ricardo tirou do bolso um cheque no valor de 1.594 reais do Banco do Brasil de Itapecerica e ofereceu ao agente. Dalson pegou o cheque, fingindo aceitar, e telefonou para o delegado Dr. Bruno que solicitou a Dalton que enquanto o esperava chegar providenciasse duas testemunhas do fato. Diante as testemunhas Ricardo ofereceu mais 100 reais, sendo duas notas de cinqüenta reais.
Diante o delegado o viajante reconheceu o suborno e disse estar com pressa para continuar seu caminho. Ao se vistoriar o veiculo a PC descobriu em seu interior um ¨pino¨que serve para remarcar chassis. A policia investiga a origem do Astra.
Preso em fragrante por corrupção ativa Ricardo foi encaminhado para a cadeia pública e será indiciado pelo delito, tipificado no artigo 333 do Código Penal Brasileiro, ele poderá sofrer reclusão de dois a 12 anos e pagar multa.
- A corrupção, além de ferir a ética, causa prejuízos aos cofres do estado - declarou o delegado que elogiou a atitude do detetive Dalson.

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