Segundo
Ministério da Saúde, funcionários terceirizados invadiram portal. Agenda do
ministro listou 'reunião com ministros da base aliada do golpe'.
O Ministério da
Saúde anunciou, na noite desta terça-feira (27), que já identificou os
responsáveis por publicarem críticas ao presidente Michel Temer no site da
pasta. Segundo comunicado, dois trabalhadores terceirizados invadiram o portal
e publicaram o conteúdo. Eles serão afastados de suas funções, segundo o
ministério.
Na manhã desta
terça-feira, o site do Ministério da Saúde tinha, na sessão da agenda do
ministro, Ricardo Barros, compromissos que faziam referência à
"renúncia" de Temer e a uma reunião de "ministros da base aliada
do golpe".
Na agenda que
foi modificada, o primeiro compromisso do ministro que aparecia era: "19h.
Renúncia do (vice) presidente da República #ForaTemer".
Logo abaixo, a
agenda trazia: "18h00 Reunião com ministros e líderes da base aliada do
GOLPE". Por volta de 10h, as alterações no site foram retiradas do ar.
Histórico
Esta não foi a
primeira vez que uma mídia do governo federal teve uma crítica a Temer. Em
agosto, o Twitter da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) postou uma mensagem em
que ironizava a intenção de Temer de participar da abertura da Olimpíada.
A mensagem, que
depois foi apagada, dizia: "Quando a pessoa escolhe passar vergonha…"
Em seguida, a mesma postagem remetia para uma reportagem da “Agência Brasil”,
subordinada à EBC, na qual a agência informava que a assessoria de Temer havia
confirmado a presença dele na cerimônia de abertura.
Na época, a EBC
abriu uma sindicância interna para apurar os responsáveis pela publicação.
G1
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