A construção da Hidrelétrica do Jirau, no rio Madeira está paralisada. Juntam-se contra ela os movimentos ditos sociais catalisados pelas ONGs internacionais, políticos sôfregos e espertíssimos, ambientalistas sinceros ou não, ribeirinhos deslocados, índios (de outras bacias) querendo tirar vantagem e principalmente os governos estrangeiros que formam o “estabelecimento” financeiro mundial.
Muitas de nossas autoridades acreditam que, apesar da importância da hidrelétrica para o Brasil, a paralisação seja resultado de disputa entre patrões e empregados em consequencia de más condições de trabalho ou de reivindicações sindicais. Não é. O pagamento é bom e as condições de trabalho excelentes. O próprio sindicato não apóia as paralisações, mesmo sempre querendo mais, como é sua função.
O vandalismo não é causado por uma revolta espontânea, pois trabalhadores não queimam seus documentos, seu dinheirinho guardado e suas televisões. Tampouco se improvisa gasolina suficiente para por fogo em um canteiro de obras do tamanho de uma pequena cidade.
Estrategicamente Jirau é apenas uma isca; se conseguirem criar um caos insuportável no Jirau, Belo Monte morrerá antes de nascer. Este é o verdadeiro objetivo do “estabelecimento” mundial, que está por trás de todo esse movimento.
O Brasil perdeu a batalha? Não necessariamente. A fórmula da vitória existe e é conhecida, faltando só a vontade de vencer.
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