Passados apenas 14 dias do início da nova
legislatura e o primeiro prefeito empossado em Minas Gerais já foi cassado. A
Justiça Eleitoral determinou que Lúcio Balieiro Gomes (DEM) deixe o cargo recém
assumido, juntamente com o vice Roberto Rodrigues Muniz, do mesmo partido em
Espinosa, no Norte de Minas. Além disso, a juíza eleitoral Gicélia Milene
Santos determinou que seja feita nova eleição no município. A magistrada
entendeu que houve abuso de poder e uso indevido e abusivo dos meios de
comunicação e compra de votos. Além da perda do mandato, a juíza ainda
determinou multa para Balieiro e a inelegibilidade por oito anos. A decisão é
de primeira instância e cabe recurso.A magistrada determinou que o presidente
da Câmara do município, Wagner Lima de Souza, assuma a prefeitura e estabeleceu
que seja realizado novo pleito no dia 07 de abril deste ano. Conforme a
denúncia feita pelo candidato derrotado, Milton Barbosa Lima, o músico Geraldo
Pereira Lima gravou conversa em que recebeu proposta de oferta de emprego e
outros benefícios, feita pelo prefeito eleito em troca do voto. Ele teria
rompido com Lúcio Baleiro e resolveu fazer a denúncia. Em outro ponto do
processo, consta que foi ao ar um programa de pessoas ligadas ao democrata em
uma rádio local, na véspera da eleição, onde o locutor conclama os moradores da
cidade a “votar certo”, em referência ao candidato do DEM que já governou
Espinosa por outros dois mandatos. Ainda no mesmo programa de rádio, o locutor
teria dito que, logo após as eleições, haveria um show que seria realizado para
“comemorar a vitória”. O gesto foi interpretado pela Justiça Eleitoral como
promessa que teria tido influência sobre a escolha dos eleitores do município
do Norte de Minas. Na decisão, a juíza Gicélia Milene Santos aplicou efeito
suspensivo sobre possíveis recursos que venham ser impetrados para anular a
medida aplicada. “A comarca de Espinosa possui um histórico de violência em
período eleitoral, ditada pela paixão exacerbada dos seus eleitores, inclusive
com registro de morte e tentativa de homicídio. Nestes termos, aplicando o
poder geral de cautela, confiro o efeito suspensivo a possíveis recursos a ser
interposto em face da presente decisão, visando garantir a segurança pública,
evitar prejuízos para as instituições, e para o poder executivo”, destacou.
Mais indefinição
Algumas cidades de Minas ainda têm sua
situação indefinida em razão da cassação do mandato dos eleitos. Levantamento
do Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) mostra que, até agora, outros
cinco municípios mineiros terão eleições extemporâneas, mas apenas em duas
delas está marcada a data para a volta dos eleitores às urnas: Biquinhas, na
Região Central, e São João do Paraíso, Norte de Minas. Eles farão nova escolha
em 7 de abril. Os moradores de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha; de
Cachoeira Dourada, no Triângulo; e Rochedo de Minas, na Zona da Mata, também
terão que escolher novamente seus administradores, mas ainda sem data definida.
Até agora, oito prefeitos eleitos foram cassados em todo o estado. Em três
cidades, assumirão os segundos colocados.
Já recorreu...
ResponderExcluirEle tem direito de recorrer mais já era, não tem mais volta a justiça tem que valer pra todos. acorda povo cego... vai votar em Corrupto e só dá nisso...
ResponderExcluirvotar em corrupto e pior q ele...
ResponderExcluirtem um prefeito cassado comandando espinosa mg q pais e esse...
ResponderExcluirA decisaõ da justiça e muito lenta aqui em espinosa. esse ja tem muito pros mofando no forun da cidade tamben
ResponderExcluiros maiores covardes não são os que votam nulo ou mesmo deixa de votar mas sim os que por um motivo alheio ou simplismente por não respeitar os direitos dos cidadãos de bem votam em pessoas desonestas corruptas e ainda acha que esta contribuindo para o progresso que na verdade nunca existiu, são um monte de lobos insaciaveis em busca de pequenas migalhas que sobram da prefeitura. e em troca dizem dar cobertura a prefeito com intolerancia e ameaças, mas tenho fé que isso vai mudar só depende de nós e da justiça.
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