Liu Zhijun é
acusado de ter recebido R$ 22,5 milhões em propina. Ele foi ministro de
Ferrovias entre 1986 e 2011.
O ex-ministro de Ferrovias da China Liu
Zhijun pode ser condenado à morte por corrupção. Ele foi acusado de ter
recebido 64,6 milhões iuans (R$ 22,5 milhões) em propinas entre 1986 e 2011.
Zhijun compareceu neste domingo (9) em uma audiência em um tribunal de Pequim.
Após o escândalo vir à tona em 2011, Zhijun
foi expulso do Partido Comunista chinês. Segundo as autoridades, Liu recebeu
propinas e abusou do seu cargo para ajudar o presidente de uma firma de
investimentos a obter um "enorme lucro ilegal".
Ele também é acusado de ter favorecido 11
pessoas, com aumentos de salários ou atribuição de contratos.
A televisão estatal chinesa exibiu imagens
do ex-ministro, interrogado de pé e visivelmente mais magro, em um tribunal de
Pequim.
A audiência não foi anunciada de maneira
antecipada e o público autorizado a acompanhar os debates foi selecionado
minuciosamente, como é habitual na China.
Os atos de Liu Zhijun afetaram
consideravelmente a imagem da rede ferroviária chinesa, muito admirada até
então pela rapidez de sua construção.
A agência oficial Xinhua citou
"importantes prejuízos às finanças públicas e aos interesses do Estado e
do povo".
O advogado de defesa, Qian Lieyang, afirmou
à imprensa local que o cliente não rejeitou as acusações e que os debates foram
sobre as quantidades desviadas pelo ex-ministro.
O presidente Xi Jinping, que assumiu o
cargo em março, se comprometeu a lutar contra a corrupção em todos os níveis,
um problema que afeta, segundo ele, o futuro do Partido Comunista.
Cada novo governo anuncia que a luta contra
a corrupção será uma prioridade, mas até agora não foram executadas grandes
operações.
Do G1
Do G1
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