247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula intensificou os encontros com
os movimentos sociais mais próximos do PT para tratar da onda de protestos. A
mensagem passada surpreendeu os jovens de grupos como o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União da Juventude Socialista (UJS), o
Levante Popular da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude (Conjuve). Em
vez de pedir conciliação para acalmar a crise no governo Dilma Rousseff, Lula
disse que o momento é de “ir para a rua”.
Na última
terça-feira, o ex-presidente convidou cerca de quinze lideranças para um
encontro na sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. O
Movimento Passe Livre (MPL) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto não foram
convidados.
“O
(ex-)presidente queria entender essa onda de protestos e avaliou muito positivamente
o que está acontecendo nas ruas”, disse ao Globo o integrante da UJS, que conta
majoritariamente com militantes do PCdoB, André Pereira Toranski.
Segundo um outro
líder, ele “colocou que é hora de trabalhador e juventude irem para a rua para
aprofundar as mudanças. Enfrentar a direita e empurrar o governo para a
esquerda. Ele agiu muito mais como um líder de massa do que como governo. Não
usou essas palavras, mas disse algo com “se a direita quer luta de massas,
vamos fazer lutas de massas”.
Por René Amaral
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