O jornal “O Globo”, do Rio, revela hoje que “a presidente Dilma Rousseff acertou a saída do ministro das Cidades, Mario Negromonte, com a direção do PP e com o governador da Bahia, Jaques Wagner, seu avalizador”. Negromonte é suspeito de ter autorizado uma fraude para encarecer um projeto para a Copa do Mundo em Cuiabá. Além disso, segundo auxiliares, Dilma o considerava um mau gestor. No comando do maior orçamento do PAC em 2011, Negromonte pagou apenas 8% das autorizações de gastos do ano.
Será o nono ministro a deixar o governo Dilma. Desses ministros, seis foram após denúncias de irregularidades. De cada dez contratos firmados na área da habitação pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, envolvendo o repasse de recursos da União para Estados e municípios, pelo menos sete não saíram do papel. É o que aponta auditoria feita pela Controladoria Geral da União nos contratos assinados entre 2004 e abril de 2011. Segundo a auditoria, até abril do ano passado existiam 4.243 contratos na carteira da Secretaria de Habitação, o que corresponde a R$ 12,5 bilhões em investimentos. Deste total, 74% estão apenas na promessa, sendo que uma parcela considerável se refere a contratos antigos. Os contratos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas tratam especificamente de casas ou melhorias em conjuntos habitacionais ou favelas.
Negromonte poderá sair ainda nesta semana. Para substituí-lo, vários nomes do PP estão sendo analisados, inclusive o do Deputado mineiro Marcio Reinaldo.
CASA DA MOEDA
Foi publicada no "Diário Oficial da União", a exoneração do presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci Martins, que estava no cargo desde meados de 2008. Denucci foi demitido sob suspeita de receber propina de fornecedores por meio de duas empresas nas Ilhas Virgens Britânicas em nome dele e da filha. Assumirá a Presidência da Casa da Moeda interinamente o diretor de Tecnologia da empresa pública, Carlos Roberto de Oliveira.
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