Governo vence pelo cansaço.
Os professores da rede pública de Minas Gerais confirmaram o fim da greve que já durava 47 dias. As aulas devem recomeçar até amanhã,quinta-feira, e será organizado um calendário de reposição. De acordo com a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), a decisão passa a vigorar a partir do momento em que a Secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, assinar o termo de acordo criado na reunião dessa segunda-feira. Apesar de a greve ter sido considerada ilegal pelo Judiciário, o governo concordou em não cortar o ponto dos manifestantes. Será formada uma comissão para estudar incorporações de gratificações ao salário dos professores. Os educadores decidiram pelo fim da greve após o governo ameaçar com cortes salariais e contratação de substitutos. O Judiciário havia aumentado a multa pela paralisação e bloqueado recursos de uma conta corrente do sindicato. Não foi atendida a principal reivindicação dos professores: salário de 1.312 reais por 24 horas semanais de trabalho. O governo diz que o menor salário em Minas, com os extras, é de 935 reais por 24 horas. Se fosse feito o cálculo para 40 horas, o salário seria de 1.558 reais
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