Na terça-feira uma comitiva do PMDB formada pelos senadores Valdir Raupp (RO), Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL) fizeram uma reunião(zinha) com o presidente do STF, Cezar Peluso, onde mancomunaram um acerto onde o salvo conduto para Jader Barbalho (PMDB-PA) tomar posse no Senado seria trocado pelo aumento das verbas do Judiciário. Um dia depois foi dado o voto de minerva que desempatou o jogo a favor de Jader, que havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Imediatamente o PMDB movimentou para apoiar um reajuste de 14,79% para ministros e 56% para os servidores do Judiciário, com verba ¨ embutida ¨ no Orçamento da União.
Só se esqueceram de falar com Dilma, que disse preferir fechar o ano sem ter aprovado o Orçamento da União a ver embutido na lei o reajuste salarial para servidores do Judiciário e ministros da Corte.
Dilma está decidida enfrentar os magistrados. A previsão é que o projeto de lei orçamentária de 2012 seja votado na semana que vem, antes das férias parlamentares. 'Eu já vivi sem orçamento', disse a presidente, ao lembrar dos exercícios financeiros de 2006 e 2008. Na época, ela era chefe da Casa Civil e os projetos enviados pelo governo Lula ao Congresso foram aprovados bem depois do prazo.
Pela proposta em tramitação no Congresso, as remunerações dos ministros do STF podem saltar de R$ 26.723,13 para R$ 30.675,48. Na tentativa de convencer os aliados a não autorizar o aumento, ela alega que a época é de apertar o cinto e segurar despesas, por causa da crise financeira internacional.
Agora, Dilma avalia que, se houver algum risco de o aumento do Judiciário pegar carona na proposta do governo, é mais prudente empurrar a votação do Orçamento para 2012, quando a polêmica esfriar.
A parte do supremo foi feita, e agora vamos ver os próximos passos da cúpula do PMDB.
Agora, Dilma avalia que, se houver algum risco de o aumento do Judiciário pegar carona na proposta do governo, é mais prudente empurrar a votação do Orçamento para 2012, quando a polêmica esfriar.
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