segunda-feira, 29 de abril de 2013

Contravenção a luz do dia, por anos seguidos, é hoje a marca registrada de Monte Azul no norte de Minas Gerais.


Após publicação nesse Blog e denuncia a promotoria pública feita por Alberto Bouchardet o transporte criminoso de estudantes em caminhões pau de arara no município de Monte Azul cessou. Em 2010, ano da publicação, equipe do SBT/Alterosa esteve por duas vezes na cidade e as cenas de crianças sendo transportadas nas carroceria dos caminhões ganharam o Brasil e o mundo. As crianças que moram na zona rural e estudam nas escolas estaduais na cidade ou no distrito agora são transportadas por ônibus. A maioria velha e em péssimas condições, mas ônibus. O município ganhou dois ônibus escolares no ano passado repassado pelo governo federal, e hoje circulam no município.
Pau de Arara no século 21.
Mas, ainda hoje continua o transporte de pessoas em caminhões adaptados, o pau de arara. Não estudantes cujo transporte é pago pelo governo, mas todas pessoas que pagam por suas passagens, mesmo crianças.
Mercadorias e passageiros se amontoam nas carrocerias indo e vindo das localidades rurais de Monte Azul e mesmo de localidades de municípios vizinhos.
Cenas repetidas principalmente aos sábados, dia de feira na cidade. Algumas pessoas consideram o pau de arara como cultural, mas é contravenção de acordo o artigo 230, inciso II do Código de Transito Brasileiro que reza era proibido o transporte de passageiros em compartimento de carga sem autorização expressa da autoridade competente, observados as normas do CONTRAN.
No município de Espinosa, de quando em vez, alguns veículos caminhões e camionetes pau de arara são apreendidos mas em Monte Azul a polícia não atua os contraventores. Notadamente há uma complacência das autoridades. Prefeitos, vereadores e comando da policia local fazem ¨vistas grossas¨ao fato, até, talvez, uma tragédia marcar as vidas dos pobres que são transportados nas carrocerias. Enquanto as autoridades não cumprirem seu dever na comarca, pois Monte Azul tem fórum, os ¨empresários¨do transporte clandestino continuarão a ganhar dinheiro sem investir em ônibus.

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