terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dia de Finados tem visitação tranquila ao cemitério de Monte Azul




As visitas ao cemitério municipal de Monte Azul foi tranqüilo durante todo o dia de finados. Os visitante trouxeram flores ou compraram na entrada do cemitério, onde também eram vendidas velas, fósforos, água e picolés.
Nem sempre o cenário é de dor, pois existem pessoas que fazem da data um momento de reflexão. A perda faz parte da vida.

Embora o culto aos mortos ou antepassados seja de todos os tempos, o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, antigo povo que viveu na região que hoje é a França. Os druidas, um povo que acreditava na continuação da existência depois da morte, se reuniam nos lares, não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.
O Dia de Finados foi instituído na igreja católica por Odilon que, enquanto era Abade de Cluny, introduziu a celebração em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos (1º de novembro).

Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática se remete ao ano de 1915, quando, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o século XVIII.
Visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo e uma forma de homenagem dos vivos a seus mortos, apesar de que os falecidos podem serem lembrados e homenageados através da prece em qualquer lugar. A prece ditada pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança.

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