Rubens Paiva foi vítima-símbolo dos anos de
chumbo (Imagem: Reprodução/Zero Hora)
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Assassinato de coronel da reserva leva a documentos secretos.
Reportagem especial do Zero Hora teve acesso a documento que comprova que o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos, esteve preso no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro durante a Dditadura Militar. A matéria exclusiva que desvenda o desaparecimento do político foi manchete do jornal gaúcho nessa quinta-feira, 22.
O texto, assinado pelo jornalista José Luís Costa, detalha o ofício de 20 janeiro de 1971. Com o título "Turma de Recebimento", o documento tem o nome completo do político, de onde ele foi levado, a equipe que o trouxe. Na margem esquerda do documento, consta uma assinatura, possivelmente de Paiva.
Durante décadas, o documento fez parte do arquivo particular do coronel da reserva do Exército, Julio Miguel Molinas Dias, que foi chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro. Em 1º de novembro deste ano, o militar foi assassinado e um conjunto de papéis foi arrecadado pela Polícia Civil de Porto Alegre.
Em visita à 14ª Delegacia da Polícia Civil da capital gaúcha, na última semana, integrantes da Comissão Nacional da Verdade solicitaram uma cópia dos documentos. O grupo criado pelo governo federal deve investigar crimes ocorridos durante a ditadura. Os documentos serão remetidos a Brasília nos próximos dias.
Reportagem especial do Zero Hora teve acesso a documento que comprova que o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos, esteve preso no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro durante a Dditadura Militar. A matéria exclusiva que desvenda o desaparecimento do político foi manchete do jornal gaúcho nessa quinta-feira, 22.
O texto, assinado pelo jornalista José Luís Costa, detalha o ofício de 20 janeiro de 1971. Com o título "Turma de Recebimento", o documento tem o nome completo do político, de onde ele foi levado, a equipe que o trouxe. Na margem esquerda do documento, consta uma assinatura, possivelmente de Paiva.
Durante décadas, o documento fez parte do arquivo particular do coronel da reserva do Exército, Julio Miguel Molinas Dias, que foi chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro. Em 1º de novembro deste ano, o militar foi assassinado e um conjunto de papéis foi arrecadado pela Polícia Civil de Porto Alegre.
Em visita à 14ª Delegacia da Polícia Civil da capital gaúcha, na última semana, integrantes da Comissão Nacional da Verdade solicitaram uma cópia dos documentos. O grupo criado pelo governo federal deve investigar crimes ocorridos durante a ditadura. Os documentos serão remetidos a Brasília nos próximos dias.
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