Após mais dois anos de denuncias á promotoria de justiça da comarca de Monte Azul e de postagens em nossa página o promotor de justiça, em reunião com setor jurídico e secretaria de serviços urbanos da prefeitura municipal ,exigiu que obras emergenciais retirasse o fluxo da enxurrada que atravessava a estrada que margeia o lixão e adentrava o mesmo. Águas acumuladas terminavam por infiltrar ao solo, levando risco de contaminação do sub solo e do lençol freático, e as águas que atravessavam o lixão acabavam por levar sua contaminação e detritos ao leito do rio Tremedal.
Em uma primeira decisão, ainda com o Dr. Ali Mahmoud Fayez Ayoub sendo o promotor responsável,a administração teve que cercar o terreno com arame liso e colocar um guarda no local. Com objetivo de afastar os catadores que no lixão procuravam algum sustento o local recebeu também um ¨portão¨ improvisado com arame e um cadeado.
Agora, com o promotor Daniel Oliveira de Ornelas, a administração se viu obrigada a levar trabalhadores e a retro escavadeira para o lugar e fazer uma pequena barragem para conter as águas que descem do morro próximo e também um vertedouro para desviar as águas em excesso, não contidas na barragem, a não atravessarem o lixão e desaguarem no rio pelo terreno visinho.
São decisões paliativas,pois atualmente o lugar não está mais sendo trancado, o guarda não é mais visto no lugar e os fios de arame liso são poucos para conter a entrada de cães e animais selvagens que resolverem ¨tentar a sorte¨ nas sobras dos humanos.
E mesmo o lixão sendo de vez em quando acondicionado por um trator de esteira, as moscas continuam a se procriarem no local que fica muito próximo a cidade, cerca de um quilometro em linha reta como pode ser comprovado pelo google Earth, o que coloca em risco a população que fica a mercê desse vetor de doenças infecto contagiosas. Continua também a queima do lixo, o que torna a vida dos sitiantes que tem terrenos após o lixão, com localização contraria ao vento que leva a fumaça a muitos quilômetros rumo ao interior do município. Em futuro muito próximo, não havendo mais paliativos, o lixão terá que receber novo endereço e mesmo novos métodos de tratamento, menos nocivos e mais racionais, que o acumulo na natureza.
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