Primeira reunião da câmara de Monte Azul 2010.

Com a casa cheia, em sua lotação máxima, teve inicio na noite de ano os trabalhos da Câmara Municipal de Monte Azul no ano 2010. Com nova mesa diretora eleita no ano passado os trabalhos desta feita sendo presididos pelo vereador José Teixeira, o ¨Zé Roxo¨, secretariado por Edimar Antunes (Dimas) e o vereador Roberto Ferreira (Robertão) ocupando a vice presidência.

Pequenos atropelos organizacionais como a troca de números dos projetos foram vistos, mas a diferença das demais reuniões da casa foi o tamanho do evento que iniciou pouco após as 19 horas e se delongou até próximo a meia noite. Mas a marca maior foi a democracia que extrapolou as diretrizes da casa com o plenário se manifestando e, principalmente, sendo ouvido.

Manifestação Popular

Mesmo após utilizar seu tempo na tribuna livre o presidente do sindicato dos servidores, Damastor Alves, voltou a manifestar e dar continuidade as suas palavras retornando a tribuna. Mesmo três servidoras que se levantaram e se manifestaram.

Uma falou sobre uma proposição da prefeitura que foi lida na reunião e predispõe sobra a criação do arquivo público municipal, onde a manifestante reclamou que durante a demorada leitura feita pelo secretário e os vereadores estavam dispersos não prestando atenção no texto, e que o projeto dá muito poder ao chefe do executivo sobre todo o material de interesse para o público e para a história do município. Alerta a manifestante aos vereadores seu temor pelo conteúdo do projeto e alerta para a necessidade de uma leitura mais atenta antes de votar o projeto. Outra que trabalha como gari falou para todos ouvirem que gosta de seu trabalho, mas que foi obrigada a trabalhar durante quatro meses com gesso por ter quebrado a perna e não foi licenciada pelo chefe do setor.

O povo questiona ¨Mandato de Aroldo¨.

Dona Maria Antunes, que trabalha com gari no setor de limpeza pública, foi a terceira popular a se manifestar. Após reproduzir as palavras do vereador Francisco de Assis, que durante sua fala comenta as palavras do tesoureiro do sindicato dos servidores, Élson Hermógenes, e afirmou o vereador que somente a câmara pode cassar o mandado de um prefeito, a gari questionou aos vereadores da casa. Após afirmar que votou em Seu Joaquim e não em seu filho, e se somente a câmara pode cassar o prefeito, qual a tomada de decisão da casa a respeito do caso já que quem está mandando na prefeitura não é o prefeito. Não houve resposta a sua pergunta.