domingo, 7 de fevereiro de 2010

Policia Federal conclui investigações e atribui conduta criminosa ao prefeito de Monte Azul.


O prefeito de Monte Azul, Joaquim Gonçalves Sobrinho, o Joaquim de Deja(Dem), apresentou diploma escolar falso à Justiça Eleitoral. É o que comprovou investigações da Policia Federal, com sede na cidade de Montes Claros.
Em documento enviado ao fórum da comarca de Monte Azul, o delegado da Policia Federal Eduardo Mauricio de Araujo conclui a falsidade do documento diante dos elementos de prova colhidos durante a instrução do inquérito, atribuindo a conduta criminosa tipificada no artigo 353 do Código Eleitoral Brasileiro a Joaquim de Deja, por fazer uso de documento falso para fins de candidatura.
Antes da posse foi impetrada pela coligação ¨A força do Povo¨um pedido de impugnação do mandato eletivo de Joaquim Gonçalves Sobrinho e Alexandre Augusto, seu vice.No dia 03 de julho 2009 foi protocolada contra Joaquim de Deja no fórum de Monte Azul um pedido de investigação judicial eleitoral (Aije). Seguindo o parecer do promotor Ali Mahmoud Fayez Ayoub o juiz Mauricio Navarro Bandeira de Melo negou o pedido, alegando não ter como comprovar pelos materiais e depoimentos apresentados que o diploma seria falso.
No documento apresentado na época, a coligação alegava que a população do município foi enganada quanto a escolaridade de Joaquim de Deja. No diploma apresentado consta de que ele foi aprovado no 4º ano em dezembro de 1970. Como nasceu em 1928, estava com 40 anos estudando na sala de crianças. Cita ainda que a diretora da Escola Florêncio Ferreira Lima, Maria Elvira Machado Teles, negou que a assinatura fosse sua e que a própria professora que assina o diploma, Lídia Maria Primo, não lecionava no educandário na época em que ela era diretora. Segundo a diretora, Deja teria falsificado sua assinatura no certificado de conclusão de curso.Esse argumento não convenceu ao promotor nem ao Juiz.
A coligação, diante o parecer negativo do judiciário monteazulino, recorreu a justiça eleitoral na capital mineira e agora espera que a conclusão do inquérito da Policia Federal possa reverter os rumos do processo. 

Nas eleições passadas o Candidato Joaquim de Deja teve 7.707 votos, ficando com 56% dos votos válidos, e Arlindo teve 5.914 votos, ficando com 43%. Com a atribuição de conduta criminosa pela Policia Federal a Joaquim de Deja, Arlindo espera ser conduzido a prefeitura pela Justiça Eleitoral Mineira e pela de Brasília, pois tem certeza que  o processo se estendera as instancias superiores da capital Federal.



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