A negociação para a indicação de Dimas foi conduzida pelo prefeito Tadeu Leite, que estaria assim assegurando votos para seu filho Tadeuzinho, candidato a deputado estadual, na região da Serra Geral de Minas, reduto histórico do novo superintendente da Codevasf – Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. Ao mesmo tempo, essa articulação reconduz o deputado Saraiva Felipe a Montes Claros, praça que ele praticamente abandonara desde que teve entreveros com o grupo no poder, aí incluído o secretário de Governo.
No desfecho da negociação pró Dimas foi decisiva tanto a negativa do deputado federal Virgílio Guimarães em intrometer-se “num cargo que não é meu”, como o aprovo do líder do PMDB, o ministro baiano Geddel Vieira Lima.
O superintendente que sai para disputar uma cadeira na assembléia legislativa, Anderson, bem que tentou ser substituído pelo seu chefe de gabinete Luís Cláudio, como uma solução técnica, mas acabou prevalecendo o velho fisiologismo mineiro, com tempero baiano.
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