Acidente com vitima fatal na ladeira do Marinho.

Por volta das 14 horas dessa segunda-feira, 22, o motorista de uma Scania tipo bitrem foi esmagado pelas rodas de seu próprio caminhão na subida da serra, local conhecido como Ladeira do Marinho, a cerca de 2 quilômetros da cidade de Monte Azul.

A historia se iniciou na parte da manhã, quando a Scania não conseguiu subir a serra por causa da chuva fina que caia, e os pneus ficavam deslizando no asfalto de piso liso. Mesmo colocando as rodas direitas no piso grosso do pequeno acostamento o veiculo não conseguia seguir em frente.

O motorista do bitrem, Mari Iloi Auler, 49, conhecido como Ratinho,que tinha carregado em Barra Bonita e seguia para o Ceará, voltou de carona para a cidade para procurar um carro guincho para ajudar o caminhão a subir. No Auto Socorro Monte Azul, foi informado por Gildásio, o proprietário, que o único guincho da cidade e região suporta apenas guinchar veículos leves. Procurou então o caminhoneiro por um trator para fazer o serviço e foi informado do trator ¨traçado¨ de Toni Zacarias. Acertado o serviço,Gil do auto socorro foi com seu veiculo da Volks, tipo gaiolinha, para sinalizar o trator na rodovia e durante a operação.

Enquanto Gil e Toni amarravam o cabo de aço no trator, de costa para o caminhão, o motorista ligou a carreta para encher os tangues de ar e assim assegurar o funcionamento dos freios. Deixou o veiculo funcionando e foi levantar os pés de sustentação que estavam baixados e são utilizados para manter a carroceria enquanto está desengatada, mas no momento eram utilizadas para segurar o caminhão para não descer. Antes mesmo de engatar a outra ponta do cabo de aço ao caminhão a dupla percebeu que o caminhão estava descendo e que o motorista não estava na cabine. A carreta tinha atropelado o motorista.

Outros caminhoneiros da mesma firma e amigos de Ratinho suspeitam que após acionar uma válvula que desprende a sapata direita, ou pé de sustentação, e notar que o caminhão estava descendo o motorista tentou passar pó baixo da carroceria para adentrar a cabine do outro lado, ou por ter ficado com medo de ser prensado contra o barranco, não logrando êxito e sendo atropelado pelas rodas que estavam travadas. As rodas freadas arrastaram Mari pelo asfalto por cerca de 2 metros, matando o motorista, e somente parando por bater no carro sinalizador que estava atrás da Scania.