A Notícia.
Regular o funcionamento do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – CODEMA na região. Com esse objetivo a Promotoria de Justiça da Bacia do Rio São Francisco provocou reunião que aconteceu na manhã de quarta feira,23, na sala de reuniões da Câmara Municipal de Monte Azul. Além do promotor da bacia do São Francisco, Paulo Cesar Vicente de Lima e sua equipe composta por advogada, biólogo e engenheiro ambiental, estiveram compondo a mesa na reunião de trabalho o promotor dessa comarca Daniel Oliveira de Ornelas; o Dr. Eros Braga Biscotto, promotor de Justiça da comarca de Espinosa,e o prefeito de Monte Azul, Joaquim Gonçalves Sobrinho.
Na reunião, enfatizada a todo instante pelo Dr. Paulo Cesar como de trabalho, representantes das prefeituras dos municípios de Gameleira e Espinosa. Esse último município com os preparativos avançados e marcando a data da posse do conselho.
Monte Azul e Gameleira terão ainda que passar projeto pela câmara de vereadores para depois comporem o conselho do CODEMA, que deverá necessariamente ser paritário, sendo metade dos integrantes pertencentes ao governo e metade à sociedade civil, e ainda ser consultivo e deliberativo.
Divididos por municípios os representantes foram orientadas e respondidas suas duvidas, com a equipe da promotoria marcando para até 15 de abril a data de retorno a Monte Azul para a posse do conselho. Os vereadores Francisco de Assis e Dé, presentes a reunião, ficaram incumbidos de orientarem seus pares para não atrasar o projeto nas deliberações da câmara municipal local.
O sargento Wanderley, comandante do 2º grupamento de meio ambiente com sede em Espinosa e o sub-comandante cabo Ivan também estiveram acompanhando os trabalhos.
O Comentário.
Esse Programa de Gestão Municipal Ambiental, que visa realizar articulação no Meio Ambiente, no Patrimônio Cultural e no Urbanismo
foi criado em 2005 na sede da EMATER pelo Dr. Paulo Cesar e representante das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, como declarou o promotor na reunião.
Não sei como está funcionando as administrações em Espinosa e Gameleira, mas a reunião sob o prisma critico de um morador consciente da cidade de Monte Azul parecia uma parodia, um festival de mentiras e fingimentos. Perolas jogadas aos porco, enfim.
Segundo informações, em 2004, ou seja, no governo de José Edvaldo, foi criado um conselho municipal do CODEMA. Esse conselho funcionou como funciona hoje os conselhos existentes na atual administração. Membros do conselho do Fundef nem sabem que fazem parte do mesmo, e os componentes de todos os conselhos são escolhidos entre os que somente dizem ¨sim¨.Se não se tomar os devidos cuidados a criação do atual conselho do CODEMA, 12 membros, mergulhara nessas mesmas águas, muito poluídas por sinal.
Os sinais sintomáticos presentes na reunião, para um nem tão bom observador, estavam na presença de diversos secretários e funcionários da prefeitura. Todos os presentes são funcionários públicos municipais ou ligados a atual administração. Inclusive o secretário de agricultura, Sr.Demir, que é genro do prefeito, fazendo as vezes de secretário de meio ambiente, sendo que no inicio da administração foi votado na câmara a criação do cargo de secretário do meio ambiente. Segundo informações de cocheira, responde pela secretaria de ½ ambiente o Rogério, conhecido como Dico, que é cunhado do vereador Dimas. Como, segundo as mesmas fontes, é funcionário fantasma, naturalmente não esteve presente a reunião.
A administração, desde o inicio, desdenhou o meio ambiente, e algumas ações paliativas foram tomadas quanto ao lixão local porque tivemos a iniciativa de impetrar ação no ministério publico denunciando o estado lamentável encontrado no local. Ainda assim, sob os auspícios da prefeitura, o lixão continua sua produção de moscas, fumaça e a poluir o lençol freático com sua ¨lixívia da morte¨. O lixão continua a ter ¨combustão espontânea¨, embora o fenomeno tenha data e hora para começar, sempre nas tardes da sexta-feira e passando o domingo todo esplando fumaça pela região, mesmo nessa época de chuva, como comprova a foto que mostra a fumaça e o ¨lago¨formado pelas águas pluviais.
Os moradores da cidade de Monte Azul, lamentavelmente, são testemunhas do trafego do trator que reboca uma pipa cheia de material oriundo de fossas domiciliares que quando passa nas vias publicas, a caminho do rio tremedal, deixa um mau cheiro que perdura por muito tempo nas ruas e nos narizes dos transeuntes. O trator, embora não adesivado, é o mesmo que presta trabalho no matadouro municipal e é conduzido por dois funcionários contratados pela atual administração. Os mesmo funcionários flagrados por nos despejando o produto de fossas no rio Tremedal, e ao se verem fotografados e filmados avançaram para cima desse escrevinhador ameaçando de morte. Entre eles o tem alcunha de Piloto e que ocupa cargo de confiança na atual administração.
O matadouro municipal, o que abate gado e mata pelas narinas seus visinhos, reformado com dinheiro público que escorreu pelos esgotos, lembra aos que transitam pela BR 122 que estão chegando ou passando por Monte Azul. O cheiro insuportável semeado na madrugada e que recende ao calor do sol, martirizando as vias nasais dos passantes e desespera os moradores dos bairros próximos. Os imóveis naquela área desvalorizam a cada respirada.
Também fonte de cocheira afirma que a caldeira comprada e instalada no matadouro no governo passado foi adquirida na sucata, se colocar fogo na mesma corre-se o risco de mandar o lugar pelos ares. A principio a caldeira seria utilizada para cozinhar e desidratar sangue e sobras do gado abatido, transformando o sub produto em adubo para jardins ou mesmo ser vendido para produtores de ração animal.
A lagoa de contensão construída no fundo do matadouro seria para decantar os sólidos da água de lavagem da caldeira, isso a cada final de semana.Hoje a lagoa esta sendo utilizada como esgoto e é um dos produtores de mal cheiro e de poluição ambiental. O trator mau cheiroso carrega os detritos, operados pela mesma dupla, e perfaz seu caminho deixando escorrer pelo asfalto sua podridão, também a caminho de alguma margem escondida do rio Tremedal ou, de quando em vez, um local onde as chuvas terminem a condução do liquido nocivo as águas do rio ou do lençol freático.
Enfim, se os promotores detivessem o conhecimento das ações municipais do governo Joaquim de Deja teriam aproveitado a oportunidade para, os três, chamado o prefeito as responsabilidades, ou mesmo aproveitado a presença do comandante Wanderley para atuar o chefe do executivo por crime ambiental.
parabens alberto pelas palavras, ecoando sempre p que nosso povo acorde de vez, temos ainda a nossa lagoa em frente a linda congregaçao, nao tem nem perspectiva de quando sera trabalhada, lapidada, urbanizada, o rio tremedal carnicento, o assoreamento da nossa barragem, a falta de perpectiva pra nossa agua, enquanto se gasta milhoes e milhoes transportando agua em pipas enferrujados, trazendo o precioso liquido de 100 kms de distancia p segurar cabos eleitorais, pessoas que ja tem recursos e poderia no minimo deixar pra outros que nao tem renda, o horto florestal inativo, nao tem uma semente pra dar, a carniça do mau cheiro´de nossa querida monte azul, se iguala ao mau cheiro da desorganizaçao que ai esta é uma pena, parabens pela materia.
ResponderExcluirParabens, Alberto. Graças a você que nem é filho da terra parece que os Monteazulinos começam a acordar para a cidadanía com seus deveres e direitos e mais,tambem graças ao seu desassombro deverão aprender com o exemplo de
ResponderExcluirquem coloca sua cultura, seu tempo, seus recursos técnicos e até mesmo sua vida a serviço da solidariedade aos humildes. Aqui no Rio e la em Brasilia estamos atentos.Me orgulho de vc.MEU FILHO.