Bahia tem previsão de exploração em 2013, enquanto o minerio nas minas de Rio Pardo de Minas não tem previsão ou mesmo certeza de serem exploradas.
No sul da Bahia, quase divisa com Minas, a Bahia Mineração (Bamin) montou a estratégia de seu projeto na plataforma ferroviária para escoar a produção de 18 milhões de toneladas da mina localizada em Caetité. O início de operação, com investimento orçado em US$ 1,8 bilhão, está previsto para o fim de 2012. O negócio inclui operações de mina e um terminal portuário em Ponta da Tulha, 17 km ao norte de Ilhéus. O controle da empresa é dividido, 50% a 50%, entre a Zamin, do indiano Pramod Agarwal, e a ENRC, do Cazaquistão e com ações na Bolsa de Londres.
Inicialmente, segundo executivos da Bamin, temendo não ter como escoar o minério, o plano previa um mineroduto de mais de 500 km até o porto. A empresa desistiu dessa solução quando o governo federal e o baiano incluíram no PAC a construção da ferrovia Leste-Oeste, cujo primeiro trecho está previsto entre o porto e Caetité, nas imediações da mina.
A Valec, estatal responsável pela construção da ferrovia, deve lançar o edital em janeiro ou fevereiro e planeja iniciar as obras em maio de 2010 e terminá-la até agosto de 2012. O trecho Ilhéus-Caetité terá 535 km, de um total de 1.700 km até o encontro com a Norte-Sul, em Tocantins, em 2013.
A Bamin está concluindo o estudo final de viabilidade do projeto para entregá-lo aos acionistas. Eles querem apresentá-lo ao BNDES, Sudene e Banco do Nordeste para obter financiamentos. A preocupação é que a ferrovia seja vista como uma grande dúvida ao projeto, pois sua construção foge ao controle dos acionistas da empresa. "Estamos confiantes que a ferrovia vai sair, pois o presidente Lula é favor, bem como a ministra Dilma [Casa Civil]. Mas fica sempre uma preocupação", admitem fontes.
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