Anastasia rasga acordo. |
Contrariando ao acertado com professores, o projeto enviado por Anastasia à câmara não garante pagamento do piso nacional.
O Projeto de Lei (PL) 2.355/11, do governador Antonio Anastasia, que dispõe sobre a política remuneratória e a carreira dos servidores da Educação, foi, pelo segundo dia consecutivo, motivo de debate na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesta quarta-feira (9/11/11), parlamentares da oposição solicitaram ao Governo a retirada do caráter de urgência da tramitação da matéria, que se encontra na faixa constitucional e, por isso, está obstruindo a pauta da Casa.
Eles disseram que a obstrução da pauta prejudica a votação de proposições como a que reajusta os vencimentos dos servidores do Judiciário. Acusaram, ainda, o Governo de Minas de ter descumprido com o compromisso firmado de que o PL só seria encaminhado para votação após esgotadas as negociações com os servidores da Educação. Segundo a oposição, o projeto, da forma como está, não garante o pagamento do piso nacional proporcional fixado em lei e prejudica o plano de carreira do professor.
Proposta do governador prejudica educadores.
O deputado Rogério Correia (PT) afirmou que a proposta do Governo esgotaria, em 11 anos, a carreira dos docentes, que é de 20 anos, para mulheres, e 25, para homens. O parlamentar ressaltou ainda que outros índices de aumento na remuneração, como o percentual de evolução por tempo de serviço, também sofreriam redução.
Parlamentares da base governista afirmaram que o Estado se mantém na negociação com os professores e estuda as reivindicações da categoria, buscando conciliá-las com a disponibilidade de receita. O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) destacou que não há nenhuma exigência de que o projeto seja votado na forma como está. “O regime de urgência também prevê emendas”, enfatizou.
Hoje educadores se reunem em praça pública |
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