Ministério Público vê indício de corrupção em licitação do governo mineiro.
Uma licitação de mãe para filho, envolvendo o aluguel da antiga sede do IPSEMG (Instituto de Previdência de Minas Gerais) para um hotel, tornou-se escândalo de corrupção no governo demo-tucano de Minas Gerais.
Se visto e comparado com os preços do mercado imobiliário, o preço mensal pago pelo enorme edifício com 12 andares e 12 mil metros quadrados de área construída, localizado em área nobre e privilegiada de Belo Horizonte por preço irrisório. O edificio foi alugado por apenas R$ 15 mil reais ao mês, um valor praticamente simbólico, principalmente se levarmos em conta que o contrato é de 35 anos, podendo ser renovado pelo mesmo período.
A licitação contém sérios indícios de direcionamento: apesar do preço irrisório, o consórcio vencedor (Hotel Fasano) acabou sendo o único habilitado.
Coincidentemente, os Hotéis Fasano tem entre seus sócios notórios companheiros de baladas e amigos de Aécio Neves (PSDB/MG): Alexandre Accioly e Rogério Fasano.
Os sinais de corrupção no negócio chamaram atenção da oposição ao governo Anastasia (PSDB/MG) no governo de Minas.
Os deputados do Bloco Minas Sem Censura, de oposição, denunciaram ao Ministério Público, e os promotores recomendaram ao IPSEMG a imediata suspensão do processo de aluguel do prédio enquanto durar a ação civil pública.
Aliás, foi em uma festa no Hotel Fasano do Rio, que aconteceu o polêmico episódio noticiado pelo nosso blog em que o então governador se envolveu em uma ¨briguinha¨ com sua acompanhante, com tapa e empurrão.
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