Nem São Francisco dá jeito nessa água

A barragem que abastece de água a cidade de Monte Azul sangrou no mês passado, ou seja, encheu até verter água pelo ladrão.

A população vinha reclamando e protestando por todos os meios e formas. Até um movimento com faixas e cartazes foi ensaiado, mas que não chegou a se realizar.

Os monteazulinos reclamavam da pouca quantidade do precioso liquido nas torneiras e da qualidade do produto fornecido pela Copasa. Alguns ainda reclamam da água suja de terra toda vez que acontece alguma manutenção nos canos da rua, do preço alto das contas e mais ainda do gosto ruim da água de poço arteziano que continua a ser usado pela Copasa para fornecimento aos consumidores de Monte Azul.

Com todos esses dissabores os consumidores dessa cidade nortemineira ainda estão melhores servidos que os moradores, visitantes e outros transeuntes que se aportaram na ribeirinha cidade de São Francisco nos últimos seis meses. Tempo que um corpo de pessoa não identificada ficou em processo de decomposição na caixa dágua da cidade.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a ¨bendita¨ COPASA, resolveu verificar o reservatório da cidade depois que os moradores denunciaram a mudança que era percebida a olhos vistos pelos consumidores na água que saia das torneiras. CABELOS, COURO, SUJEIRAS e até GORDURA eram visíveis segundo manchete de um jornal paulista.

A população duvida da veracidade das informações da empresa que relata resultados de analises mostrando que a água não foi contaminada, mesmo com a ossada humana restante da decomposição pela água de algum infeliz acidentado ou assinado. Não convence a quem teve o desprazer de encontrar partes humanas em seus copos e panelas.

Vender água mineral na cidade de repente passou a ser excelente negocio. A população foi ás ruas protestando e passando um abaixo assinado.

Sem duvida é melhor tomar água saloba e suja de terra como faziam os antigos moradores de São Francisco e Monte Azul que a dita ¨água tratada¨da Copasa. 
Água salgada é ruim, mas tomar água de difunto?Eca.