sexta-feira, 2 de março de 2012

Tropas invasoras de Israel fecham emissoras de televisão da Palestina

Exercito judeu invade e fecha emissora de TV na Palestina.
Mais um crime do exército terrorista de Israel, desta vez contra a liberdade de imprensa. Será que a mídia canalha sionista, nacional e internacional, irão protestar ou mesmo divulgar?
Será que a Rede Globo e o PIG protestarão com ênfase e repetidamente esse crime israelense contra a liberdade de imprensa? Se fossem coerentes, honestas e isentas, sim.
Soldados e funcionários do Ministério de Comunicações de Israel fecharam na quarta-feira (29) duas emissoras de televisão em Ramallah, Palestina, após confiscar equipamentos de transmissão e computadores, em diversas “batidas” efetuadas em solo palestino. 
¨Desocupação¨do estudio da TV Wattan.
A operação aconteceu na madrugada de quarta-feira nas redações da emissora privada "Watan" e do canal "Al Quds" ligado à universidade palestina de mesmo nome, informaram as redes de notícias.
Além disso, quatro funcionários da "Watan" foram detidos durante algumas horas: o responsável de produção Abdul Rahman Thaher, a correspondente Hamza Salaymeh, o especialista gráfico Ibrahim Milhim e o locutor Ahmad Zaki.
"Me prenderam junto com meus companheiros e armaram uma confusão enorme nos escritórios. Ficaram muito aborrecidos ao ver uma foto de Khader Adnan (um preso palestino que ficou 66 dias em greve de fome) pendurada na parede", afirmou um funcionário à agência palestina "Ma'an".
Tanto o Exército como o Ministério de Comunicações israelenses confirmaram a operação, enquanto o ministro de Telecomunicações palestino, Mashur Abu Daqa, condenou a ação.
“DESCULPAS”
O porta-voz do ministério israelense, Yejiel Shavi, disse que a transmissão palestina "interferia" nas ondas de rádio e televisão israelenses e na comunicação aérea. O argumento, para tentar legitimar a arbitrariedade israelense, foi de que a interferência "poderia [eventualmente] fazer com que um dia caísse um avião no aeroporto Ben Gurion", perto de Tel Aviv.
O representante sionista argumentou que a operação respeita os Acordos de Oslo de 1993. Esses acordos preveem que, tanto Israel como a ANP (Autoridade Nacional Palestina) devem zelar para que suas respectivas transmissões não gerem interferências, enquanto um comitê técnico de especialistas deve estudar as eventuais questões que surjam.
O ministro de Telecomunicações palestino afirmou que Israel não tinha feito nenhum pedido prévio a respeito por meio dos canais oficiais e assegurou que as emissoras operavam de forma legal.
"Ao colocar estas duas estações em ponto de mira, a ocupação israelense provoca nossa sociedade e nosso povo, especialmente os jovens", disse em entrevista coletiva concedida em Ramallah.”

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