Brasil Atual - Foi assinado ontem, terça-feira (15), o termo de confidencialidade entre Banco do Brasil e os Correios. A etapa é parte do processo de transição no Banco Postal, cuja licitação foi vencida pelo BB em maio deste ano. Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, os atuais correntistas do Banco Postal serão informados a respeito da mudança e poderão decidir em qual instituição a conta será mantida.
O Banco Postal oferece serviços básicos em agências dos Correios em todo o país. Desde 2001, o banco dos Correios é controlado pelo Bradesco. O contrato com o Banco do Brasil deve ser assinado em 1º de julho. A partir de então, os Correios e o Bradesco começam a transição entre as instituições bancárias. A implementação deve ser feita a partir de janeiro de 2012.
“(A transferência da conta) é uma decisão pessoal do correntista, vamos fazer uma campanha para informar a mudança da instituição financeira e as alternativas possíveis”, disse Pinheiro.
A prioridade conferida pelo banco público à modalidade de atendimento é criticada por sindicatos de bancários, que a consideram uma forma de precarizar condições de trabalho da categoria. Eles defendem a abertura de novas agências, com contratação de pessoal e garantia de direitos previstos no acordo coletivo de trabalho dos bancários no país.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defende a estratégia por considerar que o serviço de banco postal possibilita a inclusão financeira da população. "É difícil um banco estar presente em todos os municípios, mas os Correios estão e isso facilita muito", sugeriu. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é submetida à pasta.
Segundo os Correios, o Banco Postal possui 10 milhões de contas abertas e está presente em 5.266 municípios, com 6.192 agências. O país tem 5.565 cidades em todo o território nacional.
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