A presidente Dilma Rousseff anunciará hoje a meta de construção de 2,4 milhões de moradias até 2014 ao sancionar a lei que cria a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Serão dois milhões para o programa e mais 400 mil unidades para famílias em áreas de risco, vítimas de desastres naturais ou que serão desapropriadas em função das obras da Copa. Outra novidade é o aumento no limite de renda das famílias, atualmente em R$4.650, que subirá para algo entre R$4,8 mil e R$5 mil.
O governo também vai mexer no limite de renda para conseguir que a casa seja financiada com os recursos do FGTS, de R$4.950 para R$5.400. Qualquer trabalhador pode usar seu FGTS para compra da casa, independentemente de sua renda. Mas o financiamento com os recursos do Fundo é limitado pela renda e tem juros subsidiados. O objetivo neste caso é contemplar quem está fora do Minha Casa, Minha Vida. Uma família que recorre à Caixa Econômica Federal para financiar uma casa usando o Fundo como fonte de recursos pode pagar juros de 8,16% ao ano.
Recentemente, o governo elevou o valor do imóvel financiado com recursos do FGTS para R$170 mil em São Paulo, no Rio e em Brasília. Mas não alterou a faixa de renda dos candidatos, tornando a medida inócua, porque as famílias com renda de R$4.950 não conseguiam comprar um bem neste valor, sem dar uma entrada.
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