“Falei com meu pessoal em Caxias (do Sul), e disse a eles que precisamos pensar que a ferrovia é o transporte do futuro, e que temos que nos preparar para isso”.
A frase não é de um dirigente de fábrica de vagões, mas de José Antonio Martins, membro do Conselho de Administração da Marcopolo, a maior fábrica de ônibus do Brasil. Ele está conversando ativamente com a indústria ferroviária em busca de parcerias que permitam a sua empresa entrar no promissor mercado de cabines, poltronas e janelas para monotrilhos, trens regionais e trens de alta velocidade.
“A Marcopolo fabrica, só no Brasil ,80 ônibus por dia”, diz ele. “São 3.360 assentos, desde os simples, para ônibus urbanos, até os mais sofisticados, para ônibus rodoviários, além de perto de 1.200 janelas. Temos experiência bastante para entrar nos trens de passageiros. O ônibus continuará sempre existindo, mas o futuro é ferroviário”.
Martins é também presidente do Simefre – Sindicato Interestadual de Materiais e Equipamentos Ferroviário e Rodoviários.
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