“Em cinco ou oito anos, o Facebook irá desaparecer da maneira que o Yahoo desapareceu”, disse o analista de mercado e investidor da Ironfire Capital, Eric Jackson, para o programa ‘Squawk on the Street’, da americana CNBC. A afirmação foi relacionada a perguntas sobre o crescimento da rede social, que desde o mês passada tem ações negociadas na Nasdaq, bolsa de valores eletrônica de Nova York.
O analista acredita que a empresa de Mark Zuckerberg terá o mesmo fim que a de Jerry Yang, que perdeu cerca de 90% de seu valor durante a última década. “A empresa fundada por Jerry Yang ainda tem 13 mil funcionários, mas hoje possui valor de mercado de apenas 10% em relação ao início dos anos 2000”, afirmou Jackson durante o programa.
Para ele, a rede social é um enorme site que está na internet e não nas empresas de produtos móveis (mercado que está em crescente movimento). De acordo com o profissional, o Facebook pode continuar comprando empresas e investido no desenvolvimento de aplicativos, mas será, segundo avalia, apenas mais um site.
“O mundo está mudando mais rápido, se tornando mais competitivo. Eu acho que aqueles que foram dominantes em uma geração anterior terão dificuldades para migrar para um novo tempo. O Facebook pode comprar um monte de empresas novas, mas eles ainda serão um web site, grande e gordo, o que é diferente de um aplicativo móvel”, argumentou o analista.
Outro ponto que Jackson ressalta é a desvalorização da rede social no mercado de ações. Apesar disso, diferente do Google, o Facebook ainda não possui modelos de negócios para seus apps. Esse seria um dos motivos para a queda do preço das ações da empresa, colocadas à venda por 38 dólares e que fechou em baixa, nesta segunda-feira, 4, com US$ 26,90 (aproximadamente R$ 55).
Priscila Fonseca
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