Fabricius Alessandro Pereira Veloso, assessor jurídico da Prefeitura de Montes Claros e um dos dois acusados de participação no esquema que estavam com mandado de prisão temporária em aberto, se apresentou ontem à tarde ao Ministério Público de Belo Horizonte,evitando assim a cobertura da imprensa montesclarense.
Ele foi ouvido pelos promotores até o início da noite. Veloso não ficou preso, segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, por ter colaborado com a investigação. O teor do depoimento não foi divulgado.
A Justiça expediu dez ordens de prisão na operação Laranja com Pequi. O advogado e empresário Bruno Vidott Gomes – apontado como cabeça do esquema que teria desviado, só nos últimos três anos, R$ 60 milhões dos cofres públicos – é o único ainda procurado.
Vidott chegou a requerer a revogação do pedido de prisão, o que foi negado. A experiência dele para lidar com licitações, conforme o inquérito, foi adquirida quando trabalhou no setor de licitações da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
A secretária de Educação do município do Norte de Minas, Mariléia de Souza, foi solta ontem, com autorização do Ministério Público, por ter problemas de saúde. Ela havia sido presa na terça-feira, em um hotel de Brasília, onde participava de um curso.
Todos os Habeas Corpus para os outros presos foram negados, inclusive do vereador Athos Mameluque. (JT)
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