Projeto em tramitação no Congresso revoga artigo da Lei da Ficha Limpa e torna inelegível apenas o político que tiver contas reprovadas em definitivo pelo Judiciário. A Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação dos Magistrados do Brasil e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil já se manifestaram contra o projeto. Outra proposta libera candidaturas de quem teve reprovadas pela Justiça Eleitoral contas de campanhas anteriores, os contas-sujas. Somente em 2011, o Tribunal de Contas da União condenou 2.671 gestores, entre prefeitos, vereadores, governadores, deputados, secretários e diretores de órgãos públicos, pelo desvio de R$ 1,41 bilhão dos cofres da União. Eles foram multados em R$ 43 milhões e, pela Lei da Ficha Limpa, estariam inelegíveis por oito anos.
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