Cientistas israelenses, da Universidade Hebraica de Jerusalém, desenvolveram neste ano um novo tipo de maconha medicinal, que não gera efeitos cognitivos e psicológicos. Os pesquisadores afirmam que conseguiram neutralizer a substância THC, responsável pelo conhecido "barato", e manter o canabidiol (CBD), que tem propriedades benéficas.
Segundo a equipe de pesquisa, a substância que "não gera qualquer fenômeno psicológico ou psiquiátrico" é capaz de reprimir reações inflamatórias, sendo útil para auxilar no tratamento de doenças autoimunes, como: diabetes, artrite reumatóide e doença de Crohn.
Testes com animais evidenciaram que o uso do CBD reduziu em 60% a mortalidade em decorrência de diabetes tipo 1 e tipo 2. Estudos também mostraram que a substância leva diminuição significativa e rápida do inchaço provocado pela artrite.
De acordo com informações divulgadas pela BBC Brasil, a equipe declarou que remédios à base de CBD seriam muito mais baratos que os medicamentos convencionais no tratamento dessas doenças.
A empresa Tikkun Olam obteve a licença do Ministério da Saúde daquele país para desenvolver a maconha medicinal e cultiva diversas variedades da planta em estufas na Galileia, no norte de Israel. Dados da empresa apontam que cerca de 8 mil doentes em Israel já são tratados com a cannabis, através de receitas médicas autorizadas pelo Ministério da Saúde do país.
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