segunda-feira, 18 de julho de 2011

Brasil não pode ser 7° em economia e 88° em educação, afirma UNE

O Brasil ostenta hoje uma “desproporção” entre a força de sua economia e seus níveis educacionais que o Plano Nacional da Educação (PNE) 2011-2020 precisa ajudar a combater. É a sétima economia do mundo, posição tomada recentemente da Itália, mas, ao mesmo tempo, ocupa só a 88ª posição no ranking das Nações Unidas na área da educação.
Para o novo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, a superação da contradição exige que o Congresso Nacional mude o PNE proposto pelo governo e fixe em 10% do Produto Interno Bruto (PIB), e não em 7%, a meta de investimentos públicos na área - hoje o patamar é de 5%, segundo o ministério da Educação. E que a meta seja atingida até 2014, fim do governo Dilma Rousseff, e não apenas em 2020.
“10% do PIB é uma bandeira muito poderosa. Não é só do movimento educacional, tem relação com o projeto de futuro que a gente quer debater para o Brasil”, diz Iliescu, eleito para um mandato de dois anos neste domingo (17/07), último dia do 52° Congresso Nacional da UNE, realizado em Goiânia (GO).
Estudante de sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Iliescu, de 26 anos, é filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que comanda a UNE há tempos. Ele representa a continuidade de uma gestão que costuma ser acusada por opositores de Dilma e do ex-presidente Lula de adesista ao governo federal.
Em entrevista à Carta Maior, Iliescu diz que a UNE tem e seguirá tendo independência em relação ao governo, com o qual se relaciona por “obrigação” de defender os interesses da classe estudantil, e aponta a divergência no PNE como exemplo de autonomia.
Veja entrevista completa no blog do Carta Maior

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