PT e PSDB, farinha do mesmo saco.

Bons tempos aquele em que o Pt era um partido diferenciado. Sem mandato, mas com militância atuante e politizada.

A Eleição e agora a reeleição de Marcio Lacerda a prefeitura de Belo Horizonte, com apoio do PSDB e PT, tem sido retrato para coligações no interior do Estado, apesar da presunção de moral da cúpula petista em Minas Gerais.

As negociações dos tucanos com o partido do prefeito (PSB) e dos petistas com o mesmo partido estão ocorrendo paralelamente e no mesmo nível. O PT relega, demonstrando que considera insignificante o que pensa o diretório municipal do partido e sua militância. É a ditadura partidária na congregação da estrela solitária.

Historicamente ações como essa são peculiares nos partidos golpistas de estrema direita e preservada pelo PSDB, e como prova concreta desse ¨modus operandi¨dos tucanos está na imposição de José Serra para prefeito de São Paulo na última hora, atropelando decisões e datas do próprio partido onde se deliberou previas onde quatro pré candidatos disputariam os votos dos correligionários para assumir a cabeça de chapa nas próximas eleições. Prevendo uma derrota de Serra e do partido nas próximas eleições presidenciais a liderança do PSDB ¨arranja¨ saída menos desonrosa para o candidato derrotado, a candidatura a prefeito da maior cidade da America do Sul, tendo que atropelar decisões do partido para encaixar Serra na prévias, ¨dedocraticamente¨.

Acostumado a esse tipo de política o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcos Pestana, esta levando apenas os interesses e desejo da alta direção do PT Estadual e Federal ao apresentar ao PSB suas exigências para celebração da aliança para reeleição de Marcio Lacerda a prefeito de Belo Horizonte nas eleições deste ano,onde o PT tende a compor chapa mais uma vez, pois como nas negociações anteriores foi assim que aconteceu, tendo a direção nacional (com base paulista e apoio de Lula) enfiado o nome do atual prefeito da capital dos mineiros garganta abaixo da militância.

Mostrando que o PSDB, ao apresentar ao PSB suas exigências para celebração da aliança para reeleição de Marcio Lacerda a prefeito de Belo Horizonte nas eleições deste ano, levou em consideração apenas os interesses e desejo da alta direção do PT que, segundo o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcos Pestana, é o que vale. Porque estes impõem sua vontade aos demais membros e militantes da legenda. Pestana considera insignificante o que pensa o diretório municipal do PT, assim como sua militância frente a ditadura partidária.

Para aqueles que não participam do jogo político esta lógica pode causar surpresa, mais este é o entendimento de todos os participantes das negociações em torno da citada aliança. Evidente que ela é fruto do resultado positivo de diversas conversas e entendimentos já celebrados entre o PSDB, PSB, PT e demais legendas. Contra a militância petista o peso de Lula e Dilma, que tudo indica apoiarem essa coligação esdrúxula.

Mas esta não é a atual realidade apenas do PT e sim de toda estrutura político partidária existente no País. Políticos atropelam comumente a constituição, quem dirá os estatutos partidários.