No último domingo, 5, a Folha de São Paulo divulgou uma matéria que dizia que a publicação foi líder nas edições impressas e digitais durante o ano de 2011. O jornal apontou que o resultado do estudo foi divulgado pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), que contabilizou a produção de 297 mil exemplares diários do veículo.
O jornal que mais vendeu no Brasil, porém, foi o Super Notícia, sediado em Contagem (MG) e comercializado na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com dados consolidados IVC, oficialmente reconhecido como o responsável por fazer esse tipo de levantamento, a publicação mineira vendeu em média 300 mil exemplares diários no ano passado. A Folha, segundo o instituto aparece na segunda colocação, com 297 mil. O Globo figura em terceiro.
Para justificar a exclusão do Super Notícia, a Folha argumentou que em seu discurso só considerou “os jornais de prestígio, do segmento premium”. “Quando incluídos os jornais populares, o Super Notícia, tablóide de R$ 0,25 de Belo Horizonte, registra 300 mil exemplares na média do ano, 3.000 à frente da Folha, que tem preço de capa de R$ 3 (R$ 5 aos domingos)", conclui o jornal, finalmente citado que no geral, fica atrás do diário mineiro.
Ao falar em causa própria e construir sua lista – quem define o que é um “jornal de prestígio, do segmento premium"?
Mariana Carvalho
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