No plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na Reunião Ordinária desta terça-feira (14/2/12), O deputado Rogério Correia (PT) reclamou da distribuição de uma carta do Governo do Estado aos alunos das escolas públicas. Segundo o parlamentar, trata-se de uma "declaração de guerra" aos servidores da educação. "Há a intenção óbvia do governo de alimentar o conflito com os professores. Essa carta tem forte conteúdo político-ideológico, não apenas pedagógico", afirmou.
O deputado Elismar Prado (PT) criticou o sistema remuneratório por subsídio, que segundo ele representou o congelamento dos vencimentos dos professores. Ele e o deputado Bosco (PTdoB) ainda lamentaram o acidente com um ônibus com filiados do Sind-UTE em Luz (Centro-Oeste de Minas) no domingo (12), que deixou três passageiros mortos.
Bosco também rebateu as críticas de Rogério Correia e disse que a carta distribuída nas escolas da rede estadual apenas dá boas vindas aos alunos e destaca os avanços recentes da educação em Minas. O deputado também reiterou que o Estado cumpre a lei do piso nacional do magistério. Segundo ele, o menor salário, pago a professores com licenciatura plena e jornada de trabalho de 24 horas semanais, é de R$ 1.320, acima do mínimo de R$ 1.187 para 40 horas estipulado em âmbito federal
O Deputado Bosco precisa conhecer melhor a realidade dos educadores em Minas Gerais. O que o governo paga é total de remuneração chamado de subsídio, enquanto o piso salarial nacional exclui as vantagens. Se é acima do piso o que o governo paga, porque então não pagar o piso em vez de subsídio o que seria mais vantajoso para o governo?
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