Graças aos contatos de um jornalista e ao anúncio de uma emissora de rádio, a polícia mineira conseguiu convencer o detento Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, a libertar a cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos, 38. Por mais de 24 horas - de domingo até a manhã de segunda-feira, 13 -, a mulher foi mantida refém em uma das celas do Presídio Regional de Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
Com o cárcere privado virando a noite, o presidiário demonstrava-se irredutível para dar fim ao caso e libertar Cleide. O criminoso fez uma exigência que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), de Belo Horizonte, responsável pela negociação com o sequestrador, não conseguia cumprir. Vieira informava que só deixaria a cabeleireira sair da cela na qual era mantida como refém após entrar em contato com algum de seus parentes. Caso contrário, ele mataria a mulher.
Com o cárcere privado virando a noite, o presidiário demonstrava-se irredutível para dar fim ao caso e libertar Cleide. O criminoso fez uma exigência que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), de Belo Horizonte, responsável pela negociação com o sequestrador, não conseguia cumprir. Vieira informava que só deixaria a cabeleireira sair da cela na qual era mantida como refém após entrar em contato com algum de seus parentes. Caso contrário, ele mataria a mulher.
Já matei sete e, se for preciso, mato mais”, declarou Vieira, segundo a versão online do jornal Estado de Minas. Durante parte das mais de 24 horas do sequestro, a cabeleira ficou sob a mira de um chuço (arma artesanal). Além disso, o presidiário, que é portador do vírus HIV, fez cortes pelo corpo e ameaçou contaminar a vítima. Cleide tinha ido ao presídio para visitar um de seus filhos.
Porém, antes de reforçar que poderia cumprir as ameaças, Vieira teve a sua exigência cumprida. Ele informou à equipe que comandava as negociações que tinha parentes no interior da Bahia e do Espírito Santo. Endereços e contatos foram repassados para a corporação, que não conseguiu contatar o pai e a irmã do sequestrador – que moram em Prado (BA) - e um dos irmãos - em Vila Velha (ES). Sem resultado da PM, profissionais da imprensa colaboraram.
Porém, antes de reforçar que poderia cumprir as ameaças, Vieira teve a sua exigência cumprida. Ele informou à equipe que comandava as negociações que tinha parentes no interior da Bahia e do Espírito Santo. Endereços e contatos foram repassados para a corporação, que não conseguiu contatar o pai e a irmã do sequestrador – que moram em Prado (BA) - e um dos irmãos - em Vila Velha (ES). Sem resultado da PM, profissionais da imprensa colaboraram.
Jornalista Luiz Ribeiro |
Repórter do Estado de Minas, Luiz Ribeiro sugeriu para a polícia ligar para alguma rádio. A corporação contatou a Rádio Comunitária FM 104, de Prado, e pediu para ser divulgado que o sequestrador queria falar com a irmã que mora na cidade. O nome da parente de Vieira, chamada Rosa, foi anunciado pelo veículo baiano por volta das 11h40 da segunda-feira. Dez minutos depois, a irmã entrou em contato com a rádio e, posteriormente, conversou com o detento, que libertou Cleide às 12h11.
Com atuação, de modo indireto, para o fim do cárcere privado que aconteceu em Montes Claros, o repórter do Estado de Minas conversou exclusivamente com o Comunique-se. Ribeiro informa que a experiência de anos cobrindo notícias do interior o ajudou a ser um dos responsáveis pela libertação da cabeleireira. “A gente sabe que tem casos que só se chega à fonte com o auxílio das emissoras de rádio”, conta. “Fico muito feliz em contribuir para salvar uma vida. Isso deixa o jornalismo ainda mais interessante”, conclui o jornalista.
Com atuação, de modo indireto, para o fim do cárcere privado que aconteceu em Montes Claros, o repórter do Estado de Minas conversou exclusivamente com o Comunique-se. Ribeiro informa que a experiência de anos cobrindo notícias do interior o ajudou a ser um dos responsáveis pela libertação da cabeleireira. “A gente sabe que tem casos que só se chega à fonte com o auxílio das emissoras de rádio”, conta. “Fico muito feliz em contribuir para salvar uma vida. Isso deixa o jornalismo ainda mais interessante”, conclui o jornalista.
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