sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CBF ameaça divulgar áudio comprometedor de diretor da TV Globo


A decisão de noticiar os escândalos envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Ricardo Teixeira poderá causar problemas à Rede Globo. É o que afirma a coluna de Ricardo Feltrin, editor do site de entretenimento F5, hospedado na Folha. Segundo ele, surgiram indícios de que a CBF tem em mãos gravações de diálogos que comprometeriam Marcelo Campos Pinto, diretor do Globo Esportes. As gravações foram captadas de maneira não-autorizada, a partir de ligações telefônicas que revelariam quando e como a emissora carioca manipulou o horário de partidas e da seleção, para atender a seus interesses particulares.
Vingança
Em sua coluna, Feltrin comenta que o presidente da CBF Ricardo Teixeira teria gravações que revelam como Campos Pinto e seus comandados agiram nos últimos anos. “Fonte desta coluna, que pede anonimato, informa que as gravações teriam diálogos permeados de arrogância, prepotência e desprezo completo de Campos Pinto e seus subordinados pela concorrência. Inclusive uma das gravações mostraria emissários da Globo usando termos chulos contra Record e até contra a Band, que hoje é parceira da Globo no futebol”, escreveu o jornalista.
Maus lençóis
A ameaça de Teixeira de divulgar as gravações não teria como objetivo apenas vingá-lo do que ele considera “traição” por parte da Globo. O presidente da CBF pretende colocar a emissora em uma saia-justa junto à imprensa e às concorrentes.
Contra-ataque
Marcelo Campos Pinto também enfrenta problemas em seu ambiente de trabalho, informa o colunista da Folha. Feltrin afirma que os desafetos que o diretor do Globo Esportes conquistou dentro da Globo o culpam pelo fato de a emissora ter perdido a transmissão das Olimpíadas de Londres 2012 para a Record. Para esses executivos, de acordo com a Folha, a "soberba" do executivo o impediu de avaliar a situação corretamente, fazendo com que subestimasse a concorrente.
A Globo informou por meio do CGCom que não irá se manifestar a respeito, a não ser que a situação seja concreta. Procurado pelo F5, o assessor do presidente da CBF, Rodrigo Paiva, não atendeu o contato.

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