O Conselho da Justiça Federal (CJF) decidiu nesta segunda-feira que a paralisação dos juízes, marcada para 30 de novembro, e o atraso nas intimações de processos da União que deveriam acontecer até aquela data, são ilegais. Na prática, a decisão do CJF vai fazer com que as corregedorias monitorem os juízes que aderirem às duas medidas. Ela foi tomada a partir de processo administrativo aberto pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler. O presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Gabriel Wedy, foi notificado a respeito da ilegalidade do movimento e contestou-a. Estamos utilizando um meio democrático de sensibilização amparado por nossa Magna Carta, disse Wedy, referindo-se à Constituição. Os juízes federais serão defendidos administrativa e judicialmente porque nada temem. Para Wedy, a greve é necessária para que o governo federal concorde com o aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil. Esse reajuste levaria a elevações em cascata nos salários da magistratura. O governo é contrário aos aumentos, pois estima que eles podem custar até R$ 7,7 bilhões anuais. Fonte: Valor Econômico
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