sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Greve dos bancos continua por tempo indefinido.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Montes Claros e região realiza na próxima segunda-feira (10), às 10h da manhã, passeata pelas principais ruas do centro da cidade. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para as reivindicações da categoria em greve há mais de uma semana.
O diretor do sindicato, Eubert Veloso Mendes, salienta que em Montes Claros 90% dos serviços dos bancos oficiais como do Brasil, Nordeste e Caixa Econômica Federal se encontram parados. Ele lembra que 8.736 agências bancárias aderiram ao movimento, ultrapassando as 8.278 agências do movimento paredista do ano de 2010.
- Estamos aguardando comunicado da federação nacional dos bancos para rodada de negociação. É válido ressaltar que bancários de 26 estados da federação e mais do Distrito Federal estão em greve. Em Montes Claros os bancos privados não aderiram ao movimento, conta.   
A dona de casa Girlene Aparecida Santos chegou cedo à agencia da Caixa Econômica para saber informações quanto ao programa MINHA CASA MINHA VIDA, algo que não conseguiu em decorrência da greve. Ela disse achar justo o movimento grevista, mas espera que este chegue ao seu final o quanto antes.
Já Marcos Antônio Ferreira, autônomo, esperava chegar à Caixa Econômica e ter a oportunidade de contrair empréstimo. Entretanto, sua intenção não se concretizou, devido à greve. 
REIVINDICAÇÕES
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23 de setembro. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf- Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pedem, ainda, valorização do piso; maior participação nos lucros e resultados (PLR); mais contratações; fim da rotatividade; melhoria do atendimento aos clientes; fim das metas abusivas e do assédio moral; mais segurança e igualdade de oportunidades.

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