Na carta de reivindicações aparecem temas como reposição salarial, melhoria das condições de trabalho e abertura de concurso público
Hoje completam nove dias da greve dos servidores da Polícia Civil de Minas Gerais. Na carta de reivindicações dos grevistas aparecem assuntos como reposição salarial, a melhoria das condições de trabalho e cobrança pela abertura de um concurso público.
A greve, que se iniciou no dia 10 de maio, já tem a adesão de todos os municípios mineiros e os serviços estão funcionando em uma média de 50% da capacidade total, com atendimento apenas na parte da manhã.
A orientação do sindicato foi para que todos os servidores comparecessem normalmente ao local de trabalho e assinassem o ponto diariamente. Porém, deveriam ser afixados cartazes e faixas nas delegacias.
A última greve dos policiais foi em 2007 e à época as exigências dos servidores não foram atendidas. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), a corporação atualmente está em completo sucateamento logístico e humano. O quadro funcional hoje é menor do que o que havia na década de 1980 e os salários são os piores do Brasil.
Em resposta à greve o governador Antonio Anastasia, em entrevista, na última terça-feira, 17, afirmou que o estado de Minas Gerais oscila entre os menores salários do Brasil justamente por ter um maior efetivo. Segundo o governador, os estados que pagam os menores salários, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, são os estados mais populosos da federação e exigem, por isso, mais servidores.
Anastasia disse ainda que pensa em um plano de reajuste de salários ainda para 2011. Ele garantiu que está fazendo todo esforço para reajustar não só o salário das polícias, mas também os salários do quadro de servidores do estado nas áreas de saúde e educação.
BRUNO ALBERNAZ
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