Assim como os funcionários dos Correios, os bancários permanecem de braços cruzados na manhã desta quarta-feira. No segundo dia de greve, a categoria realizou um protesto na porta da agência do Banco do Brasil, na Rua Rio de Janeiro, 750, no Centro de Belo Horizonte. Em seguida, os trabalhadores saíram em passeata pelas ruas do hipercentro em direção à agência do Bradesco, na rua da Bahia com Goiás, onde se concentraram. De acordo o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região (SEEBBH), cerca de 1 mil pessoas participaram do ato. O presidente Clotário Cardoso afirmou que a ideia do protesto é ampliar ainda mais a greve para pedir o apoio da população.
Nessa terça-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) estimou que 4.191 agências de bancos públicos e privados espalhadas pelo país fecharam as portas para os correntistas de um total de 20 mil unidades entre agências e postos de atendimento. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte o sindicato dos bancários calcula que quase 60% dos trabalhadores em 152 cidades estão parados.
Negociações
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) condenou mais uma vez a greve, considerada “injustificada” e “fora de propósito”. Os bancários paralisaram as atividades por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban quando foi recusada a segunda proposta de reajuste de 8% sobre os salários. O sindicato dos bancários informou que desde então, a Fenaban não propôs nenhuma negociação.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) condenou mais uma vez a greve, considerada “injustificada” e “fora de propósito”. Os bancários paralisaram as atividades por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban quando foi recusada a segunda proposta de reajuste de 8% sobre os salários. O sindicato dos bancários informou que desde então, a Fenaban não propôs nenhuma negociação.
EM - Fernanda Penna Borges
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