Artigo do Messias Pontes - jornalista e membro do PCdoB Ceará
Sem bandeira, sem programa e sem credibilidade a oposição de direita – PSDB, DEMO, PPS e a velha mídia conservadora, venal e golpista – age contra os interesses da Nação ao tentar paralisar o governo da presidenta Dilma Rousseff. A tática é a mesma usada pela canalha da velha UDN, ou seja, denunciar, na maioria das vezes sem provas, corrupção nos mais importantes órgãos governamentais.
Esta impatriótica oposição vibrou com a chamada “faxina” no Ministério dos Transportes com o demissão do ministro Alfredo Nascimento e mais de uma dezena de pessoas que ocupavam cargos, todas elas pertencentes ao Partido Progressista. Mas a vibração da oposição não é pelo combate à corrupção, mas sim pela possibilidade de os progressistas virem a fazer oposição ao governo.
Agora a mais desqualificada revista semanal brasileira, a Veja – o lixo do jornalismo – apresenta, sem nenhuma prova, denúncias de corrupção no Ministério da Agricultura, dirigida pelo peemedebista Wagner Rossi. Com isso a oposição conservadora de direita pretende levar a presidenta Dilma a realizar mais uma “faxina”, demitindo o ministro e seus auxiliares.
Mas para desespero dos oposicionistas, a Presidenta já percebeu que tudo não passa de uma grosseira e desonesta armação visando à desestabilização do seu governo, e já enfatizou que mantém a confiança no ministro da Agricultura. Afinal, o PMDB é o maior partido da base aliada, e se ela fizesse o jogo dos neo-udenistas, certamente ficaria com minoria no Congresso Nacional e enfrentaria turbulências imprevisíveis.
Por recomendação da presidenta Dilma o ministro Wagner Rossi compareceu à Câmara dos Deputados para falar sobre as denúncias publicadas pelo lixo do jornalismo. Ele foi muito firme e enfático ao afirmar que tudo aquilo era armação, mentira. E frisou que pediu uma profunda investigação por parte da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Ele mesmo tomou a iniciativa. E como diz a sabedoria popular, quem fala assim não é gago.
A oposição e sua velha mídia atacam por todos os lados, mas tem levado desvantagem. Agora tentam indispor os militares contra a Presidenta afirmando, cínica e despudoradamente que o novo ministro da Defesa Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores nos governos Itamar Franco e Lula da Silva, só problemas trouxe para o País, “se notabilizando por polêmicas em relação à política externa, à qual imprimiu um viés grandiloquente, muitas vezes improdutivo para os interesses nacionais”. É muita desonestidade.
Para gáudio dos governistas e decepção dos oposicionistas, os comandantes e demais militares presentes aplaudiram tanto o discurso do novo ministro da Defesa quanto o da presidenta da República. Amorim garantiu batalhar por melhores salários para os militares e equipar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Por sua vez a presidenta Dilma frisou que Amorim era o homem certo no lugar certo e que com ele os projetos de defesa passam a ser mais consistentes e a andar mais rápido.
No governo do presidente Lula o Brasil perdeu o complexo de vira-lata e deixou de ser coadjuvante para ser protagonista no concerto das nações. E isto se deve muito à atuação firme e decidida do então chanceler Celso Amorim. Este se fez respeitar em todo o mundo, ao contrário do seu antecessor Celso de Melo que, vergonhosa e subservientemente, como um poodle, tirou os sapatos em vários aeroportos norte-americanos após os atentados às Torres Gêmeas em Nova Iorque.
Com visão de estadista e estrategista, Celso Amorim apontou com precisão o rumo mais seguro para o Brasil, mostrando que o nosso norte é o Sul. A integração dos países da América do Sul tem fortalecido a democracia no subcontinente. A defesa intransigente da paz e da não interferência em assuntos internos de outros países colocaram o Brasil no patamar das grandes potências. Como frisou o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, no ano passado, “Agora o Brasil não mais fala fino diante dos Estados Unidos e não mais fala grosso com o Paraguai e a Bolívia”.
E isto se deve muito a Celso Amorim.
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